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Síria/Diplomacia

Embaixadores da França e dos Estados Unidos na Síria voltam a Damasco

Os embaixadores da França e dos Estados Unidos na Síria, que haviam deixado o país por razões de segurança, voltam a Damasco. Paris e Washington esperam com isso mostrar seu apoio ao povo sírio e pressionar o regime do presidente Bachar al Assad a cessar a violência que toma conta do país há nove meses.

Volta dos diplomatas a Damasco acontece ao mesmo tempo que Hillary Clinton (d) se encontra com responsáveis da oposição síria em Genebra.
Volta dos diplomatas a Damasco acontece ao mesmo tempo que Hillary Clinton (d) se encontra com responsáveis da oposição síria em Genebra. Reuters
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As autoridades francesas e norte-americanas confirmaram que seus embaixadores na Síria voltam ao país para apoiar o povo contra a repressão do regime do presidente Bachar al Assad. "O regresso de nosso embaixador a Damasco não quer dizer que não existam mais temas de preocupação, muito pelo contrário. Mas seu trabalho na Síria é importante", disse o porta-voz adjunto do ministério francês das Relações Exteriores, Romain Nadal. Paris havia convocado seu embaixador Eric Chevallier em meados de novembro após vários ataques visando as instalações diplomáticas francesas no território sírio.

Mesmo tom do lado dos Estados Unidos, que explicam que o retorno de seu embaixador Robert Ford é a melhor maneira de mostrar que os norte-americanos “continuam ao lado do povo sírio”, declarou o porta-voz da diplomacia da Casa Branca, Mark Toner. Segundo ele, esse gesto mostra os esforços de Washington visando uma transição política pacífica no país. Ford também havia deixado o país às pressas no fim de outubro devido a "ameaças confiáveis a sua segurança pessoal".

O anúncio da volta dos dois embaixadores acontece no mesmo momento em que a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, se encontra pela primeira vez, em Genebra, com os representantes do Conselho Nacional Sírio (CNS), organismo criado em outubro, e que reúne as principais forças da oposição no país. Durante o encontro ela disse que a simples queda do atual presidente não é uma solução para a situação, e frisou a importância da proteção das minorias no país em plena crise.

De acordo com as Nações Unidas, mais de 4 mil pessoas já morreram vítimas da repressão que toma conta da Síria desde o mês de março. O regime de Bachar al Assad já foi alvo de várias sanções da comunidade internacional, inclusive dos países árabes.
 

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