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Tailândia/Enchentes

Enchentes na Tailândia devem continuar durante mais de um mês

O governo tailandês pediu a mobilização de todos os serviços públicos para tentar proteger a capital Bangcoc das inundações que tomam conta da região. As enchentes, que já estão sendo consideradas como as piores já vividas pelo país nos últimos 50 anos, ainda devem continuar durante pelo menos um mês. Mais de 100 mil pessoas já tiveram que deixar suas casas.

Os moradores da capital tailandesa já sofrem há vários dias com as inundações.
Os moradores da capital tailandesa já sofrem há vários dias com as inundações. Reuters
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Apesar do sol que tomou conta de Bangcoc desde sexta-feira, novas chuvas são previstas para domingo, o que preocupa as autoridades locais. Os canais que facilitam a evacuação da água para o mar já estão saturados e o rio Chao Phraya, que atravessa a capital, registra níveis cada vez mais elevados.

“A água se aproxima de Bangcoc”, declarou neste sábado a primeira-ministra tailandesa, Yingluck Shinawatra. Ela pediu que todas as administrações do país se mobilizassem para ajudar a população. As enchentes são o primeiro desafio da chefe do governo, irmã do ex-premiê e praticamente sem experiência política.

As enchentes atingem 28 das 77 províncias tailandesas, o que representa uma população de 2,46 milhões de pessoas. Desde o mês de julho as inundações já fizeram mais de 350 mortos e os prejuízos são estimados em 3,3 bilhões de dólares.

Bangcoc se protege

Para tentar bloquear a enchente, muros de sacos de areia foram construídos no norte da capital, onde várias casas já foram inundadas e a população transita com água na nível da cintura. Mais de 113 mil moradores de Bancgoc, que conta com 12 milhões de habitantes, já deixaram a cidade por causa das enchentes. A Organização Mundial da Saúde alerta para os riscos de epidemias.

O exército também tenta proteger as zonas industriais de Lat Krabang e Bangchan. O local abriga mais de 300 fábricas do setor automobilístico, como Honda e Isuzy, e alimentar, como as filiais Unilever na região.

Outros países do sudeste asiático também sofrem com as inundações. Pelo menos 100 pessoas morreram na Birmânia e 250 vítimas fatais foram registradas no Camboja.

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