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Síria/Crise

Grã-Bretanha pede a seus cidadãos que deixem a Síria

Com o apoio de tanques de guerra, o exército sírio ampliou suas operações no noroeste do país neste sábado, perto da fronteira da Turquia. Os britânicos são aconselhados a partirem imediatamente. Quanto ao governo sírio, ignora os apelos pelo fim da violência contra os manifestantes .

Policiais turcos (à dir.) observam sírios tentando atravessar a fronteira, fugindo da violência.
Policiais turcos (à dir.) observam sírios tentando atravessar a fronteira, fugindo da violência. REUTERS/Osman Orsal
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Depois que as forças sírias reforçaram seu arsenal e ampliaram sua área de ação contra os opositores ao regime, o governo britânico lançou um apelo aos seus cidadãos para que deixem imediatamente o país, enquanto os voos comerciais funcionam normalmente.

Londres esclareceu que sua embaixada em Damasco não tem condições de organizar uma repatriação se a situação degenerar e teme que a crise no país possa se agravar ainda mais. Outra razão para a Grã-Bretanha lançar o apelo é o fato de a Síria ignorar totalmente os apelos internacionais para que cesse de esmagar os protestos com tanta violência. Um sinal de que não pretende ceder, ao contrário.

Mortes e êxodo

Neste sábado, foram enterrados os 19 civis assassinados na sexta-feira pelo regime do presidente Bachar al-Assad, durante passeatas pelo país.

Diante da brutalidade do poder, mais de 10.000 civis já fugiram para a Turquia e outros 10.000 estão acampados na fronteira.

Desde 15 de março passado, quando começou o movimento de protesto contra o regime, 1.640 pessoas foram mortas: 1.300 civils e 340 membros das forças de segurança. Cerca de dez mil pessoas foram presas, segundo a ONU e ONGs internacionais.

 

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