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Meio Ambiente/Cancún

Japão não vai prorrogar Protocolo de Kyoto

O anúncio balançou as negociações da Conferência da ONU sobre as Mudanças Climáticas, em Cancún. Para o Japão, o Protocolo de Kyoto é sem sentido, sendo ignorado pelos maiores poluidores do planeta.

Vice-ministro japonês da ecologia, Hideki Minamikawa, durante coletiva de imprensa na Cúpula de Cancún.
Vice-ministro japonês da ecologia, Hideki Minamikawa, durante coletiva de imprensa na Cúpula de Cancún. Reuters
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A principal justificativa do Japão é de que não há sentido participar do Protocolo se os dois maiores poluentes mundiais, a China e os Estados Unidos, não endossam esse programa de redução de poluentes. O país lembrou ainda que tratado cobre apenas 27% das emissões mundiais.

Mesmo se o Japão representa apenas 3% das emissões totais, o grande temor internacional é que a atitude dos japoneses gere um efeito dominó. O Protocolo de Kyoto foi aprovado em 1997 e é o único instrumento legal que obriga os países desenvolvidos a reduzirem as emissões de gases de efeito estufa.

O México, país anfitrião do evento, está fazendo de tudo para criar um acordo entre os países e colocar em prática o segundo período do Tratado de Kyoto, já que o primeiro termina em 2012. Luis Alfonso de Alba, embaixador mexicano encarregado do clima, afirma que as negociações climáticas internacionais são muito importantes, prém, as atuais discussões dos participantes dão sinais de fracasso. As ações debatidas não serão suficientes para reduzir 2 graus Célsius do aquecimento climático.

O Protocolo de Kyoto é um acordo internacional que exige que os 40 países mais industrializados do mundo reduzam 5% das emissões da C02 em relação ao ano de 1990. O primeiro período do tratado vai de 2008 a 2012.

 

 

 

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