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Israel/Faixa de Gaza

Israel aprova comissão de investigação sobre ataque à flotilha

O governo israelense se reuniu nesta segunda-feira para aprovar a instalação da comissão anunciada no domingo. A investigação sobre a operação militar contra a flotilha humanitária que tentou furar o bloqueio para levar ajuda humanitária a Gaza, contará com a presença de dois observadores internacionais.

O governo do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, aprovou a instalação da comissão de investigação nesta segunda-feira.
O governo do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, aprovou a instalação da comissão de investigação nesta segunda-feira. Reuters
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 A França considera positiva a presença de dois observadores estrangeiros na comissão de investigação israelense sobre o ataque militar à Flotilha da Liberdade, que provocou a morte de 9 militantes pró-palestinos no final de maio. O Ministério das Relações Exteriores francês pede uma investigação transparente e imparcial, que respeite as regras do direito internacional.

O Canadá também felicitou a decisão do governo de Israel de criar a comissão. Os Estados Unidos, tradicional aliados do governo de Israel, afirmaram que a decisão é um passo importante e pediram que a investigação termine rapidamente e que os resultados sejam apresentados à comunidade internacional. Já a Turquia, que lidera as críticas contra a política israelense após o violento ataque, declarou nesta segunda-feira não ter confiança no inquérito israelense que ela acusa de ser parcial.

O premiê israelense, Benjamin Netanyahu, disse que a comissão deve preservar a liberdade de ação dos soldados israelenses e provar que a operação foi justificada.

Comissão de investigação israelense

A comissão de investigação de Israel, anunciada no domingo, será chefiada pelo juiz aposentado israelense, Yaakov Tirkel, de 75 anos. Os dois observadores estrangeiros nomeados são o norte-irlandês David Trimble, prêmio Nobel da Paz de 1998, e o ex-advogado-geral das Forças Armadas canadenses Ken Watkin. A decisão israelense é uma tentativa de diminuir as críticas e as pressões internacionais contra Israel, que recusou a proposta das Nações Unidas para a realização de um inquérito internacional

Há duas semanas, militares israelenses atacaram navios que levavam ajuda humanitária a Gaza, causando a morte de 9 militantes pró-palestinos. Ministros das Relações Exteriores dos 27 países da União Europeia se reúnem hoje no Luxemburgo para discutir um novo plano de transporte de mercadorias para a Faixa de Gaza. Antes do início da reunião, um diplomata europeu afirmou à imprensa que o governo de Israel estaria disposto a atenuar o bloqueio à Faixa de Gaza e abrir um ou dois postos de controle para deixar entrar mercadorias à região.
 

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