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Um pulo em Paris

Dois anos após atentados de Paris, oito pessoas continuam hospitalizadas

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A próxima segunda-feira (13) marca os dois anos dos ataques terroristas que deixaram 130 pessoas mortas em Paris. Milhares de vítimas diretas já foram indenizadas, mas algumas delas continuam hospitalizadas.

Autoridades preparam cerimônia discreta em homenagem às vítimas do ataque.
Autoridades preparam cerimônia discreta em homenagem às vítimas do ataque. REUTERS/Benoit Tessier
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Depois de terem seus nomes divulgados pela imprensa nos dias que seguiram um dos principais ataques terroristas já vividos pela França, as vítimas foram aos poucos voltando ao anonimato. Com exceção de alguns militantes de associações de vítimas, ou daqueles que lançaram livros sobre o tema, como Caroline Langlade, que publica este mês “Sorties de secours” (Saídas de Emergência, em tradução livre),apesar do trauma, os demais sobreviventes e seus familiares tentam retomar suas vidas normais.

Mais de 2500 pessoas já foram indenizadas e até hoje novos pedidos de reparação continuam sendo feitos junto às autoridades. Mais da metade dos casos que já receberam indenização são de sequelas psicológicas, 500 por danos físicos e 700 são familiares das vítimas. Eles beneficiam de um Fundo criado na década de 1980, financiando por uma taxa cobrada sobre os contratos de seguro.

Porém, muitas das pessoas afetadas pelo ataque ainda vivem as marcas do atentado diariamente. É o caso de oito vítimas que continuam hospitalizadas, dois anos após o ataque reivindicado pelo grupo Estado Islâmico e que deixou centenas de feridos.

Cerimônia de aniversário será discreta

As famílias das vítimas pediram este ano que o aniversário fosse lembrado de forma discreta. A homenagem às vítimas será realizada na manhã da segunda-feira, dia que marca os dois anos do ataque, com a presença da prefeita de Paris, Anne Hidalgo, e do presidente francês, Emmanuel Macron. O ex-presidente François Hollande, no poder no momento dos atentados, também deve participar da cerimônia.

A homenagem vai começar no Stade de France, na periferia norte de Paris, onde aconteceram as primeiras explosões em novembro de 2015. Em seguida, o cortejo segue para os demais locais atacados: os restaurantes Carillon, Petit Cambodge, Bonne Bière, Comptoir Voltaire e Belle Equipe. O ato final será realizado diante da casa noturna Bataclan, onde 90 pessoas morreram.

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