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"Degringolada" da bolsa chinesa aponta tendência para 2016, acredita Les Echos

A imprensa econômica francesa desta terça-feira (5) está preocupada com as consequências da "degringolada" da bolsa chinesa, ontem (4), para os mercados mundiais. "A China joga um balde de água fria nas bolsas mundiais" é a manchete do Les Echos. O principal jornal econômico do país diz que 2016 começa em clima de preocupação.  

A imprensa francesa está preocupa com as consequências da queda das bolsas chinesas nos mercados mundiais.
A imprensa francesa está preocupa com as consequências da queda das bolsas chinesas nos mercados mundiais. REUTERS/Kim Kyung-Hoon
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A ameaça de um crak chinês reaparece. A violenta queda de 7% de Xangai, que levou à suspensão da cotação ontem, foi provocada pelo temor da desaceleração da economia chinesa, escreve o Les Echos. O mecanismo chinês, inaugurado ontem com a suspensão automática das cotações por 15 minutos, desde que a queda atinja 5%, é criticado. Le Figaro diz que isso acentua o pânico, isto é, em vez de acalmar, a pausa forçada imposta aos investidores provocou a retirada de capitais.

As bolsas mundiais foram atingidas. O primeiro pregão de 2016 na bolsa de Paris teve o pior desempenho dos últimos 20 anos, de - 2,5%. A tendência anual está lançada. O ano será dominado pelos anúncios de Pequim e o Congresso Nacional do Povo, em março, é aguardado com expectativa em todo o mundo. A escalada da tensão entre o Irã e a Arábia Saudita vem complicar ainda mais este cenário, aponta o Les Echos.

Tensão entre Irã e Arábia Saudita aumenta incertezas

As monarquias do Golfo seguiram a Arábia Saudita e reduziram suas relações diplomáticas com o Teerã. No entanto, não há, por enquanto, risco de que essa tensão ameace a reintegração internacional do Irã, avalia o jornal. O governo iraniano não tem interesse que a crise degenere e fará tudo para evitar a escalada, afirma uma especialista entrevistada pelo Les Echos. As sanções contra Teerã devem ser suspensas como previsto.

Libération pressiona o presidente François Hollande sobre esse tema. O líder francês terá que escolher entre Riad, que entrou em guerra no Iêmen, e Teerã, que consturou um acordo nuclear, acredita o jornal. É necessário acabar com as acrobacias diante da monarquia saudita e da comunidade internacional, incluindo a ONU, e conclamar com urgência os dois países a se encontrarem.

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