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Reportagem

Luiz Ruffato vê diversidade na lista de brasileiros no Salão do Livro de Paris

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O Brasil é o homenageado neste ano da feira literária parisiense, uma das mais importantes da Europa. O estúdio da RFI, montado no parque de exposição da Porta de Versalhes, recebeu em um debate, nesta sexta-feira (20), a escritora, professora e organizadora do Fórum das Letras de Ouro Preto, Guiomar de Grammont, e o escritor mineiro Luiz Ruffato.

O escritor brasileiro Luiz Ruffato e Guiomar de Grammont, curadora rbasileira do Salão do Livro de Paris.
O escritor brasileiro Luiz Ruffato e Guiomar de Grammont, curadora rbasileira do Salão do Livro de Paris. Maria Emilia Alencar/RFI
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Guiomar de Grammont, que é curadora do evento pelo lado do Brasil, foi uma das responsáveis pela escolha dos 44 escritores que vieram a Paris representar a literatura brasileira. Em Paris, neste ano, a lista é bem menor que a do evento alemão com, 44 no total, muitos escritores também estavam em Frankfurt. Segundo Guiomar de Grammont, a seleção dos autores brasileiros no salão atendeu a critérios específicos.

“Essa escolha partiu do princípio de trazer escritores que já tinham publicado ou que iriam publicar no salão alguma obra em francês. Depois, tentamos equilibrar critérios muito bem definidos para trazer uma paleta de escritores que representassem as regiões do Brasil, as etnias, os gêneros (...). Trazer também escritores consagrados e novos. Fizemos uma escolha clara que representasse o Brasil. E isso foi muito bem recebido pelos jornalistas e pelo público brasileiro”, declarou à RFI Brasil.

Lista de autores é mais diversificada que em Frankfurt

O outro convidado do debate, o escritor mineiro Luiz Ruffato, lança agora dois livros na França: a tradução de “Estive em Lisboa e lembrei de você” pela Chandeigne, seu quarto romance publicado em francês, e a antologia organizada por ele, Brasil 25, lançada pela Métailié. A coletânea traz textos de 25 escritores brasileiros contemporâneos e é um bom panorama da diversidade atual da literatura brasileira.

A RFI questionou Guiomar e Ruffato sobre a comparação entre o Salão do Livro de Paris e a Feira de Frankfurt que também homenageou o Brasil em 2013. Na Alemanha, a delegação foi criticada por seu gigantismo com 70 autores, pela presença de apenas um escritor negro –Paulo Lins- e pela ausência de gêneros literários como o fantasy.

Na opinião de Luiz Ruffato, a lista de escritores em Paris é, de fato, mais diversificada. “Acho que aprendemos algumas coisas em Frankfurt. Mas não acho que lá tenha sido gigantesco. Era diferente. A ideia da feira de Frankfurt não é a mesma ideia do Salão de Paris. Mas, sem dúvida alguma, esse aprendizado em Frankfurt foi importante. E a diversidade do salão de Paris é mais evidente e isso é bom porque o Brasil é essa diversidade.

 Ouça a íntegra do debate clicando no ícone acima.

 

 

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