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Em 2015, Instagram se consolida como umas das redes sociais mais populares do Brasil

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Quais as tendências das redes sociais para 2015 ? No Brasil, o Instagram, comprado pelo Facebook, reinou durante todo o ano passado e se populariza cada vez mais. O país é um dos cinco mais presentes na rede, apesar de o escritório brasileiro do Instagram não revelar o número de usuários. O "pau de selfie", sucesso de vendas nas praias do Rio neste fim de ano, ilustra a paixão pelo “Insta”, como é conhecido entre os brasileiros.

Reprodução/Flickr
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Para driblar a concorrência, o Instagram também lançou em 2014 uma ferramenta para produzir vídeos curtos, rapidamente adotada e aprovada pelos internautas. Comprada pelo Facebook em 2012, o segredo da rede é privilegiar fotos e hashtags em vez das discussões acaloradas e polêmicas que permeiam o Facebook e irritam muitos usuários. Além disso, a publicidade no site ainda é embrionária, comparada à dos concorrentes. Isso significa um rastreamento menor dos dados pessoais, o que garante uma proteção maior da privacidade –uma grande vantagem em tempos de NSA.

Por conta desse crescimento, o Facebook, dono da plataforma, começará a comercializar formatos de mídia e de anúncios no Instagram em 2015, como explica Mark Cardoso, Diretor de Estratégia da Commonwealth/McCann. “O grande medo dos amantes fervorosos da rede social é de que isso acabe sucateando a rede e poluindo o newsfeed, e que isso leve ao que já constatamos no Facebook. O suposto fim de uma era por conta de tantos anúncios. Você começa a ter seus dados comercializados na rede. Para as pessoas um pouco mais esclarecidas, isso é um alerta”, explica.

Além do Instagram, o WhatsApp também emergiu como uma das principais redes para troca de mensagens, tendência que deve continuar em 2015. Os grupos viraram uma mania no Brasil, a tal ponto que, na época das eleições, o candidato Aécio Neves inovou ao divulgar um vídeo de sua campanha para eleitores que usam o aplicativo. A estratégia, inovadora, surpreendeu os especialistas em redes sociais, já que foi inédita. “Em 2014, a popularização do WhatsApp foi absoluta. As pessoas estão abrindo seus grupos e algumas até migrando do Facebook, o que pode indicar uma tendência de comportamento. O fato é que o aplicativo chegou para ficar.”

2015, o ano dos vídeos nas redes sociais

Os vídeos também ganham cada vez mais espaço nas redes sociais. “A gente já previa isso no mercado e agora assistimos à materialização dessa tendência. É a forma mais preguiçosa de consumir conteúdo. Você não tem que ler ou interpretar. Logo isso funciona bastante com o chamado brasileiro médio, fomos educados a consumir conteúdo 50 anos com a rede Globo. Então era óbvio que quando a tecnologia e a democratização da tecnologia permitissem, isso seria um fato”, diz. Facebook, Instagram e WhatsApp exemplificam a tendência.

Facebook, a Rede Globo das redes sociais

Muito mais do que uma rede social de amigos, o Facebook se transformou e se consolidará em 2015 como uma rede de promoção de marcas. “Na rede, antes de tudo, somos todos consumidores, ávidos por conteúdos de marca. Esse é o panorama atual da ferramenta, de modo que a gente não pensa mais o Facebook como “social marketing”, mas em um canhão de mídia como qualquer outro. De forma simples, se quero atingir toda a população brasileira, eu divulgo uma campanha na Globo no horário nobre. Se quero atingir toda a população brasileira digital, injeto milhões em um conteúdo no Facebook. Dá para afirmar, hoje, que todos os lares conectados têm pelo menos um usuário que possui um perfil no Facebook.”

Twitter volta a crescer no Brasil

Depois de um período estacionado, o Twitter também volta a crescer no Brasil. De acordo com dados divulgados pela empresa, a rede registrou um aumento de cerca de 26% de internautas em 2014, o maior desde 2010, impulsionado pela Copa do Mundo e as eleições. “Ele teve um fôlego em 2013 e 2014, na época em que foi aberto o escritório no Brasil, com novos formatos de mídia. Sem contar o uso da hashtag, inclusive na TV, que não é exclusivo do Twitter, mas que surgiu na rede.”

Novas tendências: Viber e Hikoo

Um aplicativo já conhecido dos brasileiros, mas que deve ganhar novos adeptos é o Viber. Assim como o Skype, ele também possibilita a troca de mensagens e ligações gratuitas, com uma vantagem: é mais “independente”, já que o WhatsApp também foi comprado pelo Facebook. “A partir daí sabemos que nossas mensagens viram dados e são comercializadas de alguma forma. Os mais radicais, depois dessa venda, tentaram migrar para outras plataformas. Outra plataforma saindo do forno e que traz uma promessa de desenvolvimento de vídeos nas redes sociais é o Hikoo, disponível apenas para IOS. “De maneira simplificada, é um Instagram com vídeos um pouco mais curtos: três takes, dois mais curtos e um mais longo, e uma imagem com frase estourada em cima”, explica.
 

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