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Linha Direta

Brisbane, na Austrália, decreta feriado durante a cúpula do G20

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Brisbane, que fica na costa norte da Austrália, decretou feriado para evitar problemas na organização da cúpula do G20. Com 2,5 milhões de habitantes, a cidade australiana que é a terceira maior do país e vai receber neste final de semana os líderes das maiores economias do mundo.

Cúpula do G20 na Austrália ,que começa neste sábado(15), reúne líderes de países ricos e emergentes.
Cúpula do G20 na Austrália ,que começa neste sábado(15), reúne líderes de países ricos e emergentes. REUTERS/Jason Reed
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*Luciana Fráguas, correspondente da RFI ,a Austrália

O feriado foi decretado por causa do comboio de carros e motos que acompanham cada chefe de Estado e bloqueiam todo o trânsito. A comitiva do presidente dos EUA, Barack Obama, por exemplo, pediu a demolição de uma rotatória, que estava no caminho deles, mas teve seu pedido recusado.

Brisbane foi escolhida por ser a única cidade com infraestrutura adequada e que poderia “parar” para receber todos os 4 mil delegados do G20 que incluem países como os Estados Unidos, Rússia, China, Arábia Saudita e Brasil e demais convidados.

Nas ruas, e principalmente na região de acesso ao Centro de Convenções de Brisbane, onde os líderes do G20 vão se encontrar, existem mais policiais do que moradores. Ao todo, 6 mil policiais estão patrulhando as ruas da cidade. O esquema de segurança para conter protestos conta até com caminhões de canhões de água e de som que produzem barulho ensurdecedor.

Nesta sexta-feira (14), três protestos tomaram conta das duas de Brisbane, um pela libertação do Tibet, outro contra a morte de aborígines nas cadeias locais e um terceiro criticando a distribuição de renda global. Os caminhões, no entanto, ainda não foram usados.

 Agenda do encontro

Apesar dos protestos para inclusão da mudança climática e do vírus ebola na pauta dos G20, o encontro vai priorizar o crescimento econômico pós-crise financeira global.

O principal foco do governo australiano nesse final de semana é o de assegurar um acordo formal para aumentar o crescimento global econômico em 2% pelos próximos cinco anos e, assim, injetar cerca de US$ 2 trilhões na economia mundial. Para isso, os líderes terão que adotar pelos menos 900 medidas, que vão do aumento do investimento em infraestrutura a reformas na regras de competição internacional.

Outro objetivo do encontro é torná-lo relevante. As outras oito reuniões anteriores do G20 foram sempre criticadas pela falta de resultados.

 

 

 

 

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