Peregrinação a Meca começa com forte vigilância sanitária
Milhares de muçulmanos começaram nesta quinta-feira (2) a tradicional peregrinação a Meca, na Arábia Saudita. Esse ritual sagrado do Islã deve terminar na semana que vem e, até lá, as autoridades reforçam a vigilância sanitária.
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Na peregrinação a Meca deste ano, novas medidas de segurança foram reforçadas para proteger os peregrinos de dois vírus mortais: o do coronavírus MERS -que matou mais de 300 pessoas na Arábia Saudita- e o da febre Ebola.
O ministro da Saúde saudita, Adel Fakih, afirmou que "nenhum caso de infecção foi registrado até agora”. Para evitar problemas, autoridades locais proibiram a entrada de peregrinos vindos da Libéria, Serra Leoa e Guiné, três dos países da costa ocidental da África mais atingidos pelo Ebola. A Nigéria, onde oito casos foram registrados, foi autorizada a enviar turistas.
A segurança também foi reforçada na cidade de Mina, perto de Meca. A Arábia Saudita mobilizou 85 mil agentes da polícia para acompanhar a peregrinação. Segundo as autoridades sauditas, nenhum incidente foi registrado no local.
Semana marcada por rituais
A peregrinação a Meca é um ritual que os muçulmanos consideram obrigatório pelo menos uma vez na vida. Nesta sexta-feira (3), os fiéis sobem ao Monte Arafat onde passam o dia em orações. No sábado, é comemorado o Eid Al Adha (conhecido por Festa do Sacríficio), em que um carneiro é imolado em memória de Abraão.
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