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Linha Direta

Manifestantes em Hong Kong continuam nas ruas para exigir eleições livres

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Em pleno dia Nacional da China, em Hong Kong, o movimento civil por eleições livres para o governo local inicia sua quarta jornada consecutiva de protestos nesta quarta-feira (1). A expectativa é de que o feriado de dois dias, que marca a criação da República Popular da China, atraia um número ainda maior de manifestantes.

Dezenas de milhares de manifestantes, a maior parte deles jovens, dormiram mais uma noite acampados nas principais vias de Hong Kong.
Dezenas de milhares de manifestantes, a maior parte deles jovens, dormiram mais uma noite acampados nas principais vias de Hong Kong. REUTERS/Carlos Barria
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Luiza Duarte, correspondente da RFI em Hong Kong

Enquanto autoridades participam das comemorações do 1ª de outubro, milhares de pessoas cobram uma resposta do chefe do executivo local, Leung Chun-ying. As principais vias da região autônoma permanecem ocupadas, assim como a área onde se localiza a sede do governo.

Nesta manhã, a organização estudantil Scholarism liderou um ato simbólico contra a interferência de Pequim na política interna de Hong Kong. Em silêncio e virados de costas para o local onde era realizada a cerimonia da bandeira, no distrito de Wanchai, centenas de estudantes ergueram os braços formando uma cruz. Já os helicópteros que passaram carregando a bandeira da China foram vaiados pelo grande grupo de manifestantes reunidos na ilha.

Em um editorial publicado na mesma data, o jornal estatal chinês, People's Daily, reforçou que Pequim não pretende voltar atrás na decisão de pré-selecionar os candidatos para as eleições de 2017, que definem o chefe do governo de Hong Kong. A posição do Partido Comunista Chinês desencadeou na última semana a nova onda de contestação popular.

Na terça-feira (30), a China pediu unidade e prometeu apoiar o governo da região em ações contra os protestos que considera ilegais. Já o secretário geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, pediu que a democracia seja respeitada em Hong Kong.

A mobilização vem sendo chamada de revolução do guarda-chuva, acessório que virou escudo dos manifestantes contra o spray de pimenta usado pela polícia anti-choque, no último domingo (28).

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