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Linha Direta

Cameron promete resposta “firme” a ataques do Estado Islâmico

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Comoção na Grã Bretanha com a decapitação do agente humanitário escocês David Haines pelo grupo Estado Islâmico e a ameaça de execução de outro refém britânico Alan Henning. O vídeo divulgado no sábado, cuja autenticidade foi confirmada pelas autoridades britânicas nesse fim de semana, chocou governo e opinião pública. O premiê David Cameron prometeu punir os culpados. 

David Cameron, primeiro-ministro britânico, qualificou a execução de David Haines de "assassinato vil e repulsivo".
David Cameron, primeiro-ministro britânico, qualificou a execução de David Haines de "assassinato vil e repulsivo". REUTERS/John Stillwell/pool
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Maria Luísa Cavalcanti, correspondente da RFI em Londres

As reações do governo britânico à execução de David Haines, assim como da oposição e de outros setores da sociedade civil, foram de total repúdio. O primeiro-ministro usou muitas frases de efeito, disse que o Estado Islâmico é a “personificação do mal” e que os militantes do grupo “não são muçulmanos, mas sim monstros”. Mas ele recusou os pedidos de outros políticos para convocar mais uma vez o Parlamento e dar início a uma resposta mais concreta. O Parlamento está em recesso por causa do referendo sobre a independência na Escócia.

David Cameron disse que o governo não quer tomar nenhuma decisão apressada ou “intempestiva” sobre como responder ao assassinato de Haines e à ameaça da execução de outro refém britânico, Alan Henning. O que se sabe até agora é que durante a cúpula da Otan, realizada aqui no País de Gales, pouco mais de uma semana atrás, o primeiro-ministro não descartou a hipótese de a Grã-Bretanha se juntar aos ataques aéreos que os Estados Unidos já estão realizando contra bases do Estado Islâmico no Iraque.

Também é certo que os britânicos querem fazer parte de uma coalizão mais ampla que forneça apoio ao governo do Iraque e aos curdos no combate aos jihadistas. Mas a análise geral é que vai, sim, haver uma reação por parte do governo britânico. Só que uma reação “calma e deliberada”, nas palavras do premiê.

Outro refém britânico

O novo prisioneiro que aparece no final do vídeo da execução de David Haines se chama Alan Henning. Ele tem 47 anos, é pai de dois filhos e é da cidade de Salford, perto de Manchester. Ele trabalhou muito tempo como motorista de táxi e no ano passado decidiu se voluntariar para se juntar a um comboio que iria entregar remédios e equipamentos médicos na Síria. Ele acabou sendo capturado quando o comboio atravessou a fronteira da Turquia com a Síria.

 

 

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