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Ciência e Tecnologia

Objetos conectados são destaque em festival de tecnologia em Paris

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Como as novas tecnologias podem facilitar o dia-a-dia das pessoas e trazer soluções sociais? Responder a essa questão é uma das prioridades dos profissionais que participam da 5 ª edição do Futur en Seine, o maior festival de cultura digital da França, que acontece na região parisiense e termina no dia 22 de junho.

Vista do festival Futur en Seine, em Paris
Vista do festival Futur en Seine, em Paris (Foto: Taíssa Stivanin/RFI Brasil)
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Neste ano são esperadas 20 mil pessoas na feira. Durante dez dias, o público poderá conferir conferências e também conhecer invenções que vão revolucionar o cotidiano no futuro, caso dos objetos conectados.

Um exemplo é o chaveiro Ti’Be, que utiliza a tecnologia Bluetooth para geolocalizar seus pertences. Perder as chaves de casa ou o celular em breve será um problema do passado. O projeto foi financiado em crowdfunding, sistema em que cada internauta contribui com uma determinada quantia em dinheiro.

Outro destaque do festival é o Lima, um hardware que conecta todos os aparelhos (smartphone, tablet e computador) e permite ao usuário acessar todos os seus dados independentemente do dispositivo, navegador ou sistema operacional.

O aparelho tem a vantagem de estocar todos os seus dados eletrônicos sem passar por grandes empresas como Google, por exemplo. A vantagem: preservar a privacidade e dificultar o monitoramento praticado pela NSA, a agência de segurança americana.

Os protótipos desses projetos puderam ser conferidos ao vivo durante quatro dias na chamada Village des Innovations (cidade da Inovação), que fechou as portas neste domingo.

"Futur en Seine é a festa do digital e a ideia é revelar todas as possibilidades da revolução digital. Essa revolução se aplica à cidade, à saúde, à educação e a uma nova forma de construir os objetos conectados. A ideia então é dividir essas descobertas com todo mundo, profissionais e público. Há oportunidades econômicas, sociais e culturais e as coisas vão mudar para melhor na vida cotidiana", explica o comissário do evento, Jean Louis Frechin.

Entre os projetos de destaque, explica Frechin, está a "La Classe Conectée" (a sala de aula conectada, em tradução livre) ,que leva em conta as transformações na escola com o advento das novas tecnologias. A proposta é repensar a arquitetura e os objetos nas salas de aula.

"O professor não é mais aquele que fica na frente de um quadro na classe, mas no centro, com os alunos em volta. É um projeto de um grupo de jovens designers que usa novas ferramentas digitais e conquistou a classe política na França e especialistas da educação. Não é uma questão de dinheiro, mas de pedagogia e de repensar a relação com o conhecimento que temos sobre educação", afirma.

Feira também destaca aplicativos

A feira também foi a oportunidade para divulgar novos aplicativos para smartphones com funções variadas, disponíveis para Android e IOS. Um deles é o GECO, criado pelos pesquisadores do Instituto de Pesquisa IFPEN, situado em Lyon. Ele ajuda o motorista a diminuir o consumo de combustível analisando em tempo real sua maneira de dirigir.

"Detectamos on-line as paradas do veículo e entre duas paradas estimamos qual será energia consumida, através de um cálculo determinando a trajetória de velocidade que permite o menor consumo de energia possível nos trajetos, para realizar a mesma distância no mesmo tempo de percurso", explica Philippe Moulin, um dos integrantes do projeto.

Conheça mais sobre os objetos e projetos do Futur en Seine no site do evento.
 

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