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Fato em Foco

No Dia D, pracinhas brasileiros lembram participação na Segunda Guerra

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Nesta sexta-feira (6), a França se mobiliza para comemorar os 70 anos do Dia D, quando forças aliadas desembarcaram na costa da Normandia, operação que marcou o início do fim da Segunda Guerra Mundial. Vários líderes internacionais participam das cerimônias, entre eles Barack Obama, a rainha Elizabeth II e Vladimir Putin.

Divulgação/FEB
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O Dia D teve duas frentes: uma aérea e outra por mar. A parte marítima foi a maior invasão anfíbia de todos os tempos, com mais de 160 mil homens participando da operação surpresa, que começou às 6h30 da manhã. Os desembarques ocorreram ao longo de 80 km da costa normanda, dividida em cinco setores: Utah, Omaha, Gold, Juno e Sword.

Mais de cinco mil navios foram mobilizados. Paralelamente, os aliados também prepararam operações de fachada para distrair os alemães das áreas de pouso das tropas aéreas. Filmes americanos como “O Resgate do Soldado Ryan” (1998) e “O Dia Mais Longo” (1962) reencenam os momentos do desembarque.

Pracinhas

Quarenta dias depois do Dia D, chegava à Itália o primeiro grupo de militares da FEB, a Força Expedicionária Brasileira. O Brasil foi o único país da América do Sul a participar de forma direta no conflito, com 25 mil homens – 452 morreram em combate. A FEB permaneceu na Itália cerca de onze meses.

O tenente Geraldo Campos Taitson, de 93 anos, participou das missões da FEB na Itália. Ele conta que ficou praticamente um ano no país, dos quais sete foram de combates efetivos. Taitson tomou parte na tomada de monte Castelo, reduto alemão nos Apeninos. “Nós fomos até o vale do rio Pó, para desalojar o inimigo e defender a população civil italiana, que estava sendo maltratada pelas tropas especiais de Mussolini, os camisas negras”.

Carlos Henrique Bessa, 94 anos, era um jovem médico recém-formado quando foi convocado para fazer parte dos batalhões de saúde das frentes de combate. Com a memória afiada, ele se lembra de datas, de nomes de localidades e de fatos históricos. Mas ressalta, sobretudo, citando o escritor e correspondente de guerra Rubem Braga, que o Brasil cumpriu sua missão e deixou um rastro de simpatia por onde passou.
 

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