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Imprensa

Jornais franceses lembram os 20 anos do massacre de Ruanda

Os jornais franceses do final de semana acompanham os primeiros passos do novo primeiro-ministro francês, Manuel Valls. Segundo o “Aujourd’hui em France” (Hoje na França), o premiê quer menos desentendimentos entre os ministros, como foi durante o gabinete precedente, de Jean-Marc Ayrault.

Igreja de Ntarama, onde quase cinco mil refugiados tutsis foram massacrados no dia 15 de abril de 1994.
Igreja de Ntarama, onde quase cinco mil refugiados tutsis foram massacrados no dia 15 de abril de 1994. RFI/N.Champeaux
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O “Figar”o traz a foto de família do novo governo, que inclui Ségolène Royal, ministra da Ecologia, ex-companheira de François Hollande. O jornal conservador especula que Martine Aubry, ex-presidente do Partido Socialista, desaprova a escolha de Valls no posto número 2 do país.

O “Libération”, de esquerda, também lembra que o ex-ministro do Interior não é unanimidade e que a maioria socialista no parlamento “hesita entre compreensão (tática) e inicio de irritação (política)”.

“Aujourd’hui en France” também destaca a crise do Partido Verde francês. O grupo decidiu não fazer parte do novo gabinete. A maioria dos franceses, 56%, segundo uma pesquisa citada pelo jornal, acha isso até bom. Mas os simpatizantes da causa ecológica não estão satisfeitos (85%).

Os jornais lembram também os 20 anos do massacre de Ruanda, quando 800 mil pessoas da etnia tutsi foram massacrados por milícias extremistas hutu. O triste aniversário é capa de “Libération”, que foi atrás dos sobreviventes, filhos de vítimas e de carrascos. A reportagem fala de uma “juventude assombrada” pelo genocídio.
 

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