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Linha Direta

Autoridades britânicas decretam estado de alerta por causa das chuvas

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Desde 1776, quando começaram as medições, o Reino Unido não enfrentava um inverno tão chuvoso quanto o deste ano. As chuvas que começaram a cair em dezembro de 2013, principalmente no sudeste inglês e no País de Gales, não cessaram. O Met Office, instituto britânico de meteorologia, informou que o volume já é quase o dobro do normal no período, o que colocou as autoridades em estado de alerta em ao menos 17 regiões. Para piorar, para as próximas semanas, a previsão é de mais tempo ruim.

O primeiro-ministro britânico, David Cameron ( centro), caminha na Guildford Street alagada, em Londres
O primeiro-ministro britânico, David Cameron ( centro), caminha na Guildford Street alagada, em Londres REUTERS/Steve Parsons/pool
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"O Rio Tâmisa, que corta Londres, atingiu seu maior nível em 47 anos", conta ao programa Linha Direta a correspondente da Rádio França Internacional em Londres Marina Novaes. "Em algumas regiões do interior, quase 6 mil casas foram inundadas e milhares de pessoas tiveram de deixar suas residências. O mau tempo também tem provocado cortes na rede elétrica com vendavais que atingem até 160 quilômetros por hora. Na quarta-feira, cerca de 500 mil casas ficaram sem luz", detalha Marina.

Além dos evidentes estragos materiais, a temporada de chuvas tem impactos políticos para a administração do primeiro-ministro David Cameron, que é acusado pela oposição e por parte da população de não agir com rapidez para evitar os prejuízos. Marina afirma que as principais críticas recaem sobre a forma como o governo tem usado as forças armadas: "Cerca de 3 mil militares têm trabalhado no socorro às vítimas, mas alguns críticos do governo acham que eles estão sendo subaproveitados".

Com medo da queda de popularidade, Cameron foi à televisão nesta terça-feira para garantir que não poupará esforços nem dinheiro para reconstruir o país. O problema é que, há poucos meses, sua administração fez um amplo corte financeiro justamente nos órgãos que interviriam numa crise deste tipo.

Clique no link acima para ouvir o programa Linha Direta com a correspondente da Rádio França Internacional em Londres Marina Noaves.

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