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Reportagem

Facebook faz dez anos com crescimento e mais de 1 bilhão de usuários

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O Facebook acaba de fazer dez anos, contabilizando cerca de 1,23 bilhões de usuários ativos, cerca de 20% da população. O seu criador, Mark Zuckerberg, completa 30 anos em maio. Ele é dono de um terço da companhia, o que corresponde a mais de 150 bilhões de dólares.

Facebook comemora dez anos de existência.
Facebook comemora dez anos de existência. REUTERS/Dado Ruvic/Files
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Para Marcelo Coutinho, professor da Fundação Getúlio Vargas e diretor de inteligência de mercado do portal Terra, o Facebook soube capitalizar uma iniciativa lançada por sites como Blogger, MySpace e Orkut, que é o das pessoas se relacionarem cada vez mais através das redes sociais.

Quando o Facebook foi lançado na Bolsa de Valores, houve uma dúvida, se ele iria gerar lucro suficiente que justificasse a valoração elevada que ele apresentava naquele momento, conta Coutinho. “Em 2013 foram 7,8 bilhões de dólares de faturamento, contra mais de 5 bilhões de dólares em 2012, ou seja, é um crescimento expressivo”, conclui.

Segundo Coutinho, um dos desafios mais recentes que o Facebook conseguiu foi o de se estabelecer na tendência de mobilidade. “Estamos vendo uma grande transição da web, que a gente sempre imaginava dentro de um computador, e hoje esse computador está no nosso bolso, que é o celular, ou está na nossa mão, que é o tablet”, acrescenta.

Comportamento

Andréa Lagareiro, psicóloga e integrante do NPPI (Núcleo de Pesquisas da Psciologia em Informática, da PUC-SP) fala sobre as principais mudanças de comportamento que o Facebook provocou. Uma delas é a dependência, não propriamente ligada a um vício, mas de pequenas atitudes que se tornam hábitos, como o de ter encontros agendados no/pelo Facebook e ter contatos e telefones nesse suporte. “Se eu tenho um aniversário, eu não anoto mais o endereço, ele está no Facebook, para isso eu abro o celular. Antes a gente não fazia isso, anotava-se os dados num papel”, explica.

Em relação ao uso do Facebook por crianças, Andréa diz que “quanto mais nova ela for, dificilmente a criança entra no Facebook porque ela quer ou sem nenhuma supervisão”. O fenômeno de crianças muito pequenas no Facebook é comprovado por pesquisas no Brasil. Para Andréa, um dos fatores para explicar essa situação é que os pais precisam deixar as crianças entretidas durante algum tempo, para trabalhar ou cuidar de uma outra tarefa. Há também os pais que trabalham o dia todo fora e não conseguem recusar o pedido da criança para acessar a internet, “para compensar a ausência realizando os desejos da criança”.

Para as entrevistas completas, clique em: “OUVIR”

 

 

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