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Reveillon 2014

Milhares de turistas festejam chegada do ano novo em Paris

A chegada de 2014 foi celebrada ontem por todo o planeta com espetáculos pirotécnicos e muita festa. Em Paris, milhares de turistas se reuniram na avenida dos Champs Elysées e no Campo de Marte, onde fica a Torre Eiffel, para a contagem regressiva da virada do ano. Apesar do forte esquema de segurança, um rapaz de 20 anos foi assassinado nos jardins do Trocadéro, em frente à Torre Eiffel, quando tentou defender uma amiga de um assalto.

Sem fogos de artifício, proibidos no Reveillon em Paris, efeito de luz 'desenha' 2014 na praça do Trocadero, em Paris.
Sem fogos de artifício, proibidos no Reveillon em Paris, efeito de luz 'desenha' 2014 na praça do Trocadero, em Paris. REUTERS/Benoit Tessier
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Apesar do fortíssimo esquema de segurança que mobilizou quase 9 mil policiais nas ruas de Paris, o rapaz de 20 anos foi esfaqueado e não resistiu aos ferimentos. Ele foi defender uma amiga de um grupo que tentava assaltá-la e acabou tomando uma facada no peito. A amiga do rapaz chamou a polícia, mas quando eles chegaram o jovem já tinha morrido.

No leste da França, na região da Alsace, aconteceu uma outra morte: um homem de 29 anos morreu com a explosão acidental de um morteiro em uma festa privada no Baixo Reno.

Como em todos os anos, milhares de turistas lotaram a avenida do Champs Elysées fechada para a circulação desde as 23h locais para brindar a chegada de 2014. A polícia trabalhou com uma expectativa de 300 mil pessoas no local. O balanço oficial de frequentadores será conhecido no final do dia 1°.

Franceses e turistas fizeram filas imensas nas entradas dos restaurantes e confraternizaram com garrafas de champagne nas mãos. Ambiente de festa, mas sem fogos de artifício, proibidos pela polícia.

Reveillon no mundo

Foi um ano novo repleto de tecnologia. Na África do Sul, por exemplo, a vida de Nelson Mandela foi projetada em 3D na fachada da prefeitura da Cidade do Cabo. Mandela morreu no início de dezembro e foi o grande homenageado da festa. Em seus votos de ano novo, o presidente Jacob Zuma prometeu seguir as lições de reconciliação deixadas pelo Nobel da Paz.

Em Londres, 50 mil pessoas se reuniram diante da roda gigante London Eye, de onde ouviram as tradicionais 12 badaladas do Big Ben, e participaram da explosão dos primeiros fogos de artifício "multi-sensoriais" do mundo: além de luz e cores, balinhas de banana e laranja caíram do céu.

Mas, dificilmente houve algum espetáculo pirotécnico como o de Dubai. A Cidade-Estado, que vai sediar a exposição universal de 2020, promoveu o que chama da maior queima de fogos do mundo. Talvez as principais concorrentes sejam Sidney - que é sempre a primeira a festejar o reveillon - e, claro, o Rio de Janeiro.

Dois milhões e trezentas mil pessoas foram à praia de Copacabana ver os 16 minutos de fogos de artifício, participar de um beijaço e curtir os shows de Carlinhos Brown, Lulu Santos e Nando Reis.

Meio milhão de pessoas que aguardavam a passagem do ano em Times Square, em Nova York, acompanharam a contagem regressiva em uma imensa bola de cristal.

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