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Libération e RFI revelam estratégia da Al Qaeda na África

A principal manchete dos jornais nesta segunda-feira é uma revelação exclusiva do jornal Libération em parceria com a Rádio França Internacional sobre a estratégia de conquista do Mali e da região do Sahel, na África, pelo grupo Al Qaeda do Magreb Islâmico (Aqmi).

Capa dos jornais franceses Libération, Le Figaro, La croix e Les Echos desta segunda-feira, 07 de outubro de 2013
Capa dos jornais franceses Libération, Le Figaro, La croix e Les Echos desta segunda-feira, 07 de outubro de 2013
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Repórteres do Libération e da RFI encontraram em fevereiro na cidade de Tumbuctu, norte do Mali, um documento de 80 páginas elaborado pelo líder do grupo Aqmi, o argelino Abdelmalek Droukdel, que revela a estratégia do grupo para transformar o norte do Mali num estado islâmico independente.

Segundo um especialista que leu o documento em árabe para o Libération e a RFI, o líder do Aqmi parece ter integrado as ideias básicas do marxismo-leninista.

O Aqmi planejou atuar na região em parceria com grupos tuaregues, próximos da população, para conquistar as bases, manipulando os parceiros locais até conquistar o poder. Para o Libération, esse documento mostra que o Aqmi não é formado por um bando de ignorantes que vivem do tráfico de drogas e de armas na África.

O grupo se distingue dos demais atores jihadistas por ter um projeto político claro e bem estruturado. Apesar da recente intervenção militar francesa no norte do Mali, que desmantelou parcialmente os terroristas da região, é provável que o Aqmi continue ativo e se reorganize.

Em outra reportagem, o Libération mostra como a Al Qaeda está ganhando terreno entre os rebeldes na Síria, o que pode provocar uma regionalização do conflito.

Verbas da UE para ciganos é desviada

O diário conservador Le Figaro afirma em primeira página que as verbas da União Europeia para a integração dos ciganos não chegam até os interessados. O dinheiro é desviado nas administrações públicas da Romênia e da Bulgária para outros fins, conforme constatou o Libération.

O jornal fez uma reportagem em uma comunidade de 60 mil ciganos que moram a 100 km ao sul da capital da Bulgária e ouviu de representantes locais e ONGs a mesma crítica: dos milhões de euros que a Comissão Europeia dedica à educação e integração dos ciganos, eles só recebem migalhas, escreve o Le Figaro.

Paralisação nos EUA fortalece o euro

Segundo o jornal Les Echos, a paralisação do governo nos Estados Unidos pressiona a moeda única europeia. O euro está cotado a quase 1,40 (um dólar e quarenta), o que é péssimo para as empresas exportadoras europeias, que ficam com seus produtos mais caros e menos competitivos no mercado internacional.
 

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