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Síria/Armas Químicas

Organização para a Proibição de Armas Químicas anuncia reunião sobre a Síria

A Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAC), sediada em Haia, na Holanda, vai se reunir no próximo domingo, 22 de setembro,  para debater a destruição de armas químicas sírias, anunciou Michael Luhan, porta-voz do organismo. No encontro, os 41 Estados-membros do Conselho executivo poderão examinar a adesão da Síria à Convenção sobre as armas químicas e o início do programa de destruição de seu arsenal.  

Sede da Organização para a Proibição de Armas Químicas, em Haia, na Holanda, onde os estados-membros discutirão as armas sírias.
Sede da Organização para a Proibição de Armas Químicas, em Haia, na Holanda, onde os estados-membros discutirão as armas sírias. OPAQ
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A adesão da Síria à Convenção de 1993 sobre a proibição de armas químicas faz parte do plano comum dos Estados Unidos e Rússia para desmantelar o arsenal do regime do presidente Bachar al Assad. 

Segundo os termos do acordo russo-americano, a primeira etapa que Damasco deve cumprir é fornecer até sábado uma documentação completa sobre o conjunto de seu arsenal químico, descrevendo que tipos de armas possui e as instalações onde se encontram.

O Conselho executivo da organização, encarregado de aplicar esta convenção, é formado por representantes permanentes, embaixadores em geral, das 41 nações que possuem representação diplomática em Haia.

Destruição do arsenal sírio

O presidente Bachar al Assad admitiu que possui armas químicas e se comprometeu a destruí-las, afirmando que o desmantelamento custaria  US$1 bilhão  e levaria um ano para ser finalizado.

Segundo o relatório publicado no começo desta semana, uma equipe de peritos mandatados pela ONU (dos quais nove da Organização) afirma ter provas irrefutáveis do uso de gás sarin no massacre de 21 de agosto passado, perto de Damasco, em que 1.400 pessoas morreram.

Os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (Estados Unidos, França, Rússia, China e Reino Unido) trabalham atualmente na redação de um projeto de resolução que garanta a destruição das armas químicas sírias. A principal dificuldade é convencer os russos, aliados da Síria, de que o projeto não implica na ameaça de uma ação militar caso Damasco não respeite seus compromissos de desarmamento.

 

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