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Fato em Foco

Christiane Torloni se apresenta em espetáculo de José Possi Neto em Paris

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A atriz Christiane Torloni está em Paris, com o espetáculo Teu Corpo é Meu Texto, com direção de José Possi Neto e coreografias de Anselmo Zolla. As apresentações acontecem nesta quarta e quinta, no Teatro de la Porte Saint Martin, mítico prédio do século 18, onde se apresentou, entre outros, Sarah Bernhardt.

O diretor teatral José Possi Neto e a atriz Christiane Torloni visitam a Rádio França Internacional, em Paris.
O diretor teatral José Possi Neto e a atriz Christiane Torloni visitam a Rádio França Internacional, em Paris. Patricia Moribe
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O texto é do poeta Eduardo Ruiz. A atriz é acompanhada pelas companhias brasileiras de dança Studio3, Sociedade Masculina e pela bailarina Vera Lafer.O título (em francês “Ce que la voix ne dit pas”) foi inspirado, como conta Possi, pelo “casamento artístico” de 25 anos entre a atriz e o diretor.

Em cena, Christiane Torloni é uma deusa que invoca, através da dança, os homens para um sonho no decorrer de uma noite em um jardim ancestral. O espetáculo presta uma homenagens a grandes nomes da dança e da musica clássica para balé, em releituras contemporâneas.

Em visita aos estúdios da Rádio França Internacional, Christiane falou sobre a parceria com Possi. Ela conta que ficou fascinada com “Lilith, a Lua Negra”, de 1986, um dos primeiros a lidar com a expressão corporal e que, a partir daí, decidiu que ia trabalhar com o diretor. A fórmula deu certo e eles trabalham juntos até hoje.

É o terceiro espetáculo em três anos consecutivos que José Possi Neto e Anselmo Zolla montam em Paris. O primeiro foi “Martha Graham Memórias”, encenado em 2011 também no Teatro de la Porte Saint Martin. No ano passado foi a vez de “Samba Suor Brasileiro”, no teatro Casino.

Baden Powell

Anselmo Zolla também assina a direção artística do espetáculo “Permeados”, de Jomar Mesquita e Rodrigo de Castro, que será apresentado no final de semana, com os bailadrinos do Studio3 Cia de Dança. O show é embalado pela música do compositor e violonista Baden Powell. Composições como “Canto de Ossanha” e “Pra que Chorar” ilustram relatos de motoristas de táxi, histórias que vão em paralelo, permeando as ruas.
 

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