Nesta segunda-feira (01), a Lituânia assume a presidência rotativa da União Europeia e a Croácia torna-se o 28° membro do bloco. Além disso, na última sexta-feira, a cúpula europeia deu o sinal verde para a adesão da Sérvia. Já havia tempos que o país postulava o status, mas a UE exigia que Belgrado normalizasse as relações diplomáticas com o vizinho Kosovo.
Depois de meses de duras negociações, os dois países assinaram um tratado no último dia 19 de abril. De acordo com o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, o processo da terceira república da ex-Iugoslávia deve ser iniciado, no mais tardar, em janeiro de 2014.
É, portanto um dia histórico para o Leste Europeu, que tem a chance de demonstrar algum protagonismo dentro da região, ainda devastada pela crise da dívida. A Lituânia certamente tem elementos para contribuir com a UE no combate à crise econômica. Na primeira metade dos anos 2000 o país teve rápido desenvolvimento, mas freou bruscamente com o estouro da bolha hipotecária, em 2008.
Depois de um crescimento médio acima dos 8% por quatro anos consecutivos, o país viu seu PIB recuar 15% em 2009. Mas, esforços para atrair investimento externo, o desenvolvimento do mercado de exportação e amplas reformas econômicas, a Lituânia conseguiu sair rapidamente da recessão profunda. No entanto, como em toda a Europa, o desemprego - a 13,2% em 2012 - ainda é um desafio.
Ticiano Costa Jordão, economista e vice-presidente da Câmara de Comércio Brasil-República Tcheca, analisa o impacto deste novo cenário político e econômico para o Leste Europeu. Clique no link acima para ouvir a reportagem.
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