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Fato em Foco

Harlem Shake pode ser arma de protesto

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O Harlem Shake se transformou em um dos fenômenos virais mais poderosos das redes sociais dos últimos meses. Assim como os flash mob ou o Gangnam Style do coreano Psy, os vídeos “meme” do Harlem Shake postados no site Youtube, viraram febre mundial.

Um Harlem Shake em Cambridge, 16 de fevereiro 2013
Um Harlem Shake em Cambridge, 16 de fevereiro 2013 Wikipédia
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A febre começou em Nova York, em fevereiro, com um vídeo que mostrava três amigos dançando fantasiados e logo se espalhou pelo mundo inteiro, adquirindo novas formas, em novos lugares tão diferentes como salas de aula, escritórios e até mesmo embaixo d'água.

A ideia central dos vídeos é sempre a mesma. Uma pessoa dança usando uma máscara, no meio de um grupo indiferente, ao ritmo do DJ nova-iorquino Baauer. Logo todos começam a dançar juntos de maneira frenética e aleatória. Um vídeo como este é postado a cada meia hora no Youtube no mundo, mas no auge da moda, o número era de um Harlem Shake a cada seis minutos.

Mas a brincadeira, aparentemente inofensiva, também é usada como forma de contestação política. No Egito, jovens organizaram um Harlem Shake diante da sede da Irmandade Muçulmana, no Cairo. Vestidos com as tradicionais djellabas e usando uma máscara de Mickey, eles utilizaram o hit para manifestar contra as restrições às liberdades no país. O sociólogo Massimo di Felice, especialista em redes digitais e net-ativismo, e professor da Universidade de São Paulo, explica que este tipo de manifestação pode ter impactos importantes.

Muitas empresas, times de futebol e até mesmo partidos políticos também entraram na onda do Harlem Shake. Segundo Letícia Borges, especialista em marketing digital e co-autora do livro Social Target, estes virais também são usados pelas marcas para se aproximar de seus consumidores.

Forma de protesto ou pura diversão, o movimento deve ser fugaz como todos os fenômenos virais na internet. Ouça a entrevista com os especialistas no programa Fato em Foco.
 

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