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Planeta Verde

Vazamento de óleo em São Sebastião levanta dúvidas sobre preparo da Petrobras

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O vazamento de combustível marítimo na tarde da última sexta-feira em São Sebastião, no litoral norte de São Paulo, ainda não foi totalmente recolhido. Na cidade litorânea, pescadores e a prefeitura reclamam que resquícios de óleo permanecem no mar, apesar de a Petrobras, responsável pelo incidente, ter encerrado as operações de limpeza na segunda-feira.

São Sebastião tem lindas praias no litoral norte paulista.
São Sebastião tem lindas praias no litoral norte paulista. Flickr/ Creative Commons
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O derramamento teve origem no do píer do Terminal Almirante Barroso (Tebar), operado pela Transpetro, subsidiária da Petrobras. A prefeitura questiona o volume de óleo derramado: seria muito mais do que 3,5 mil metros cúbicos, ao contrário do que afirma a estatal. A situação no local continua ruim, como relata o secretário municipal do Meio Ambiente Eduardo Hipólito.

A demora e o suposto despreparo da empresa em lidar com acidentes ambientais nas suas plataformas podem estragar a imagem da petrolífera no exterior e os projetos do Brasil, na opinião de David Wai Zee, especialista em Oceanografia Costeira e Impactos Ambientais em Ecossistemas da Uerj.

Conforme Zee, a agilidade logo nas primeiras horas após um acidente deste tipo é fundamental para limitar os impactos ambientais. No caso do incidente em São Sebastião, o combustível em questão é um tipo fino de óleo, de difícil absorção.

A Petrobras tem preferido o silêncio sobre este caso e afirma que apura as causas do acidente.
 

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