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Síria/Liga Árabe

Oposição ocupa cadeira da Síria na Cúpula da Liga Árabe

A oposição ocupou a cadeira da Síria na Cúpula da Liga Árabe que teve início nesta terça-feira em Doha, no Catar. O líder do movimento Coalizão Nacional Síria, Ahmad Moaz Al-Khatib, e o primeiro-ministro eleito para um governo provisório, Ghassam Hitto, representam o povo sírio junto aos chefes de estado árabes.

A bandeira da revolução síria substituiu a do regime de Bashar al-Assad na Cúpula da Liga Árabe.
A bandeira da revolução síria substituiu a do regime de Bashar al-Assad na Cúpula da Liga Árabe. REUTERS/Ahmed Jadallah
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A bandeira da revolução síria substituiu a do regime de Bashar al-Assad na sala onde acontece a partir de hoje o encontro anual dos chefes árabes. A participação do líder insurgente Ahmad Moaz Al-Khatib acentua o isolamento de Damasco que se recusa a ceder à pressão da comunidade internacional para uma resolução do conflito, que resultou em mais de 70 mil mortos e um milhão de refugiados em dois anos.

A Coalizão Nacional foi reconhecida como uma legítima organização representante do povo sírio por dezenas de países e organizações internacionais. O Catar, que é o país sede desta edição do encontro, foi a nação que mais fez pressão para ceder a cadeira da Síria, suspensa ao regime de Damasco desde 2011, ao principal movimento de oposição lideradi por al-Khatib.

No discurso de abertura da Cúpula, o emir do Catar, Hamad ben Khalifa al-Thani, pediu uma solução política para a Síria. "Com a condição que isso não implique em retrocesso’”, disse, referindo-se à possibilidade de manter Bashar al-Assad no poder.

Uma cadeira na ONU

Al-Khatib quer agora a cadeira da Síria na Organização das Nações Unidas (ONU). Na abertura da cúpula, ele pediu “aos países irmãos e amigos” a ajudar a Coalizão a ocupar o assento de Bashar Al-Assad nas organizações internacionais, inclusive na ONU.

O líder insurgente também requisitou apoio aos países para ajudar o povo sírio “de todas as formas”, destacando “seu direito absoluto de defesa”, em uma alusão à necessidade da rebelião de obter armas para combater o regime.
 

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