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Dia Internacional da Mulher

Dia da Mulher é comemorado com protestos pelo mundo

Vários eventos são organizados ao redor do mundo para comemorar o Dia Internacional da Mulher, especialmente em países onde a lei ainda determina a disparidade de direitos entre homens e mulheres. Em alguns deles, as participantes vão até mesmo infringir a lei para reivindicar igualdade de direitos.

No Sri Lanka, mulheres comemoram o Dia Internacional das Mulheres com uma passeata contra violência doméstica e estupros no país.
No Sri Lanka, mulheres comemoram o Dia Internacional das Mulheres com uma passeata contra violência doméstica e estupros no país. REUTERS/Dinuka Liyanawatte
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No Paquistão, as mulheres marcam a data fazendo uma atividade que parece banal para as ocidentais, mas que é proibida para elas no país: andar de bicicleta. No Sri Lanka, mulheres pintaram os rostos de preto e vermelho e foram às ruas em uma passeata que exige do governo medidas contra violência doméstica e estupros no país.

Já na Rússia, uma manifestação não autorizada pelo governo em Moscou pediu a libertação de duas cantoras militantes do grupo de punk rock Pussy Riot, presas por terem feito críticas ao presidente Putin durante uma performance artística.

Na África do Sul várias associações organizam no centro de Joanesburgo um grande protesto ao som de centenas de tambores contra o estupro, uma verdadeira epidemia no país. Esta semana o ministro sul-africano da Justiça prometeu restabelecer tribunais especiais para julgar crimes de estupro e violência sexual. No país, um estupro é cometido em média a cada quatro minutos.

No Marrocos, as deputadas feministas fazem uma ação para tentar convencer a maioria dos parlamentares a bloquear um projeto de lei que propõe reduzir a idade autorizada para o casamento das jovens de 18 para 16 anos. As associações de mulheres no país estão preocupadas com o aumento do número de casamentos de adolescentes menores de idade, apesar da proibição.

Europa discute cotas para mulheres

Já na Europa, a Comissão Europeia discute um sistema de cotas para mulheres nos conselhos de administração das grandes empresas do continente para evoluir a questão da igualdade entre os sexos. Alemanha, Reino Unidos e outros países já se declararam contra o projeto.

Para a ministra da Justiça na França, Christiane Taubira, "a questão das cotas é delicada porque tudo o que é automático é embaraçoso".

Taubira é a favor de medidas legislativas que sancionem as empresas e instituições que não respeitem a paridade entre sexos. "Há situações em que as cotas são indispensáveis, mas é melhor criar uma dinâmica e ultrapassar os obstáculos, destruindo os mecanismos que atrapalham o acesso das mulheres aos cargos de responsabilidade", completou.

 

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