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Imprensa

Jornais destacam casamento gay e reforma bancária na França

Os principais jornais franceses chegaram às bancas com manchetes variadas nesta quarta-feira, 30 de janeiro de 2013. Le Figaro destaca em primeira página o polêmico debate iniciado na Assembleia francesa sobre o projeto de lei do casamento gay. Libération publica reportagem com moradores de Gao, no Mali. O econômico Les Echos anuncia a chegada do projeto de lei de reforma do sistema bancário francês no parlamento.

Manifestação a favor do casamento gay, Paris, 27 de Janeiro de 2013
Manifestação a favor do casamento gay, Paris, 27 de Janeiro de 2013 Reuters
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Sobre as uniões homoafetivas, um dos pontos que preocupa os franceses mais conservadores é a questão da concepção de crianças por casais de homossexuais, seja por inseminação artificial das lésbicas, fertilização in vitro ou por meio de barrigas de aluguel, para os homens. Le Figaro relata que a ministra da Justiça publicou na sexta-feira um decreto recomendando a concessão da nacionalidade francesa a crianças nascidas no exterior de pai francês, o que é interpretado pela imprensa como uma brecha ao recurso das barrigas de aluguel, embora o procedimento continue proibido por lei no território francês. O decreto deve esquentar os debates na Assembleia Nacional.

O maior jornal econômico francês, Les Echos, destaca hoje em primeira página o projeto de lei de reforma bancária do Executivo, que começa a tramitar no parlamento. De forma resumida, a reforma separa uma parte das atividades de varejo dos bancos das atividades de risco. O governo deu um jeito de proteger as transações com hedge funds, que representam 15% a 20% das operações dos bancos de financiamento e investimentos europeus. Mas existe um temor que os parlamentares apresentem emendas, interferindo nas relações entre os bancos e os hedge funds, "o que seria uma catástrofe para os bancos franceses", escreve o Les Echos.

O jornal progressista Libération destaca em manchete a intervenção francesa no Mali. Apesar de libertada do jugo dos extremistas, a população de Gao teme represálias do Exército malinês contra moradores que se juntaram ou foram obrigados a ficar do lado dos radicais islâmicos durante os nove meses de ocupação extremista.
 

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