Obama defende projeto de regularização de clandestinos em Nevada
O presidente norte-americano estará em Nevada nessa terça-feira para defender a reforma do sistema de imigração dos Estados Unidos. Barack Obama apresentará o programa de regularização dos clandestinos um dia após os senadores terem divulgado uma proposta sobre o mesmo tema.
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O presidente norte-americano decidiu abordar um de seus principais desafios de governo em sua primeira viagem após o início do segundo mandato. Em sua visita dessa terça-feira a Nevada, o chefe de Estado vai defender a polêmica reforma migratória do país e a regularização dos cerca de 11 milhões de clandestinos que vivem nos Estados Unidos. Obama quer “aumentar os esforços para trabalhar com o Congresso e reparar o sistema de imigração ainda esse ano”, explicou a Casa Branca. O projeto defendido pelo presidente já havia sido apresentado durante o seu primeiro mandato, mas foi rejeitado pelo Congresso em 2010 por causa da oposição dos Republicanos, que continuam representando a maioria na Câmara.
A visita de Obama acontece um dia após os principais nomes do Senado terem divulgado sua própria proposta de reforma. Em uma rara colaboração entre Democratas e Republicanos, os mais influentes senadores norte-americanos, entre eles o candidato derrotado nas presidenciais de 2008 John McCain, apresentaram um projeto de regularização para os imigrantes que vivem clandestinamente nos Estados Unidos. O plano, que conta com o apoio da Casa Branca, ainda deverá ser validado pelo Congresso. “Nós temos um longo caminho pela frente, mas o projeto apoiado pelos dois partidos representa um avanço importante”, comemorou o senador democrata Chuck Schumer, que espera que o texto legislativo seja redigido até o mês de março para ser adotado ainda esse ano.
No entanto, ao contrário da reforma proposta pelo presidente Barack Obama, o projeto dos senadores apresenta algumas condições. Segundo Schumer, o texto prevê “um caminho restrito e justo rumo à naturalização para os clandestinos vivendo atualmente nos Estados Unidos, mas com a condição de, antes, tornar as fronteiras do país mais seguras”, visando uma reforma que levaria em conta “as características que ajudarão a reforçar a economia norte-americana”. Mesmo assim, o presidente parabenizou os senadores pela iniciativa.
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