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Imprensa

Lojas de produtos culturais perdem batalha contra vendas pela internet

A falência da empresa Virgin Megastore, obrigada a fechar suas portas na famosa avenida Champs Elysées, devido à concorrência do chamado e-comerce, ou seja, as compras realizadas pela internet, é a manchete principal do jornal Libération desta terça-feira.

Capa do jornal francês libération desta terça-feira,(8)
Capa do jornal francês libération desta terça-feira,(8)
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Para o Libération, o fechamento da famosa loja na avenida mais famosa de Paris apenas confirma a tendência de que as compras hoje de produtos culturais como CDs, DVDs e livros serão cada vez mais feitas pela internet. A falência da Virgin Megastore ilustra as dificuldades de grandes distribuidoras de concorrer e resistir aos gigantes da Web como a Apple ou a Amazon. Libé lembra ainda que antes da Virgin, a empresa Surcouf, especializada em produtos de informática fechou suas portas e lojas de eletrodomésticos como a Darty não param de ver suas vendas despencarem. Em editorial, Libération lembra que a "pré-história" do comércio eletrônico tem apenas 15 anos. A evolução da logística e a segurança cada vez maior em pagar pela internet aceleraram o comércio eletrônico. Segundo o jornal, os dirigentes dessas grandes distribuidoras consideram desleal a concorrência com os sites e acusam essas lojas virtuais de dumping fiscal. Libération afirma que o desenvolvimento da economia digital não exclui uma maior regulação desse mercado.

Twitter

Um processo na justiça francesa contra o twitter movida por uma associação de estudantes judeus está na origem de uma grande reportagem do jornal católico La Croix sobre as duas facetas desta famosa rede social. O twitter é acusado de divulgar mensagens antissemitas. Baseada nos Estados Unidos, a empresa se defende dizendo não ser responsável pelo conteúdo divulgado pelos seus clientes. Mas na França, lembra o jornal, a lei pune os responsáveis pela divulgação desse tipo de ofensa. Até vai a liberdade de expressão no twitter ?, questiona o La Croix.

Em seu exercício diário de críticas ao governo socialista, o jornal conservador Le Figaro afirma hoje que a França está na contra a mão dos países desenvolvidos em relação à cobrança de imposto de empresas e dos altos salários. Baseado em um estudo de uma empresa de consultadoria, o assunto principal do jornal hoje revela que o governo francês é o que mais cobra impostos diretos de empresas e de pessoas físicas. Outros países preferem taxar de maneira indireta através do aumento de impostos sobre circulação de mercadorias, por exemplo. Segundo o Le Figaro, a França cobra 52% de impostos sobre a renda dos mais ricos do país, apenas atrás da Suécia. A tributação excessiva é uma obsessão do governo francês, afirma o jornal.

O jornal econômico Les Echos prevê em sua manchete uma queda inevitável de preços do mercado imobiliário na França. As transações no setor devem seguir a tendência de queda. As caíram de 850 mil propriedades em 2011 para 650 mil no ano passado e este ano especialistas prevêem no máximo 600 mil negócis durante 2013. Os preços dos imóveis estão caindo e os investidores, além de aguardar uma correção nos valores dos bens, estão temerosos com os anúncios do governo francês.
 

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