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Rebelião/República Centroafricana

Rebeldes da República Centroafricana aceitam dialogar com o governo

A rebelião centroafricana do Seleka anunciou nesta quarta-feira aceitar o diálogo de paz proposto pelo governo do país. O porta-voz do movimento, Eric Massi, declarou hoje que os rebeldes interromperam sua incursão à capital Bangui e enviou uma delegação para o Gabão para iniciar as negociações.

Força Multinacional Centroafricana (Fomac) patrulha região a 75 km da área norte de Bangui, nesta quarta-feira, para impedir um ataque dos rebeldes do Seleka.
Força Multinacional Centroafricana (Fomac) patrulha região a 75 km da área norte de Bangui, nesta quarta-feira, para impedir um ataque dos rebeldes do Seleka. REUTERS/Luc Gnago
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Massi também afirmou que uma das exigências do Seleka é que o presidente centroafricano François Bozizé renuncie. "A saída de Bozizé é uma exigência porque nós duvidamos de sua sinceridade", reiterou o porta-voz.

Já o chefe de Estado se declarou disposto a formar um governo de união nacional. Mas, de acordo com a oposição ao governo, nenhuma data foi estipulada para que as discussões comecem.

"A África Central não organizou nada até agora", reclama o porta-voz da coalizão política Fronte Republicano pela Alternância e a Paz, Guy Simplice Koudégué.

Rebelião

Após tomar várias cidades do norte e do centro do país desde o dia 10 de dezembro, a rebelião acampou em Sibut, a cerca de 160 quilômetros ao norte da capital. O movimento bateu o exército centroafricano e está prestes a enfrentar a Força Multinacional da África (Fomac), que se reforçou nos últimos dias e se concentra a 75 quilômetros da capital, na cidade de Damara.

A Fomac ressaltou hoje que qualquer tentativa da Seleka de avança rem direção à capital será considerada como uma declaração de guerra. "Nós não cederemos Damara, que isso esteja claro. Se os rebeldes nos atacarem, eles estarão contra dez Estados africanos", disse.

 

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