Diante de empresários franceses, Dilma promete investir em infraestrutura
Em seu segundo dia de visita oficial à França, a presidente Dilma Roussef participou do Seminário França Brasil sobre desafios e oportunidades de uma parceria estratégica, na sede do Medef, a principal entidade patronal da França. Diante de um grupo de empresários franceses, Dilma voltou a defender uma política de crescimento, contra a austeridade.
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Dilma chegou com atraso e não falou com os jornalistas, mas respondeu a perguntas de empresários franceses que questionaram os investimentos do governo brasileiro na área de transportes. A presidente respondeu que uma de suas prioridades é investir na Infraero, entidade responsável pelo tráfego aéreo civil no Brasil.
Ela afirmou que em futuras licitações para a construção e melhoria nos aeroportos, haverá uma exigência maior de capacitação dos investidores, com um objetivo de atender um fluxo mais elevado de passageiros. Além disso, a presidente afirmou que vai investir na criação e ampliação de mais de 800 aeroportos regionais.
Dilma Rousseff, presidente do Brasil
"Nós queremos que as cidades com até 100 mil habitantes tenham um aeroporto em torno de 50, no máximo 60 quilômetros de distância”, afirmou a presidente.
A presidente do Medef, Laurence Parisot, afirmou em seu discurso que Dilma era uma inspiração para muitas francesas por ser mulher e chefe de um dos maiores países do mundo. Também estavam presentes o ministro francês da Recuperação Produtiva, Arnaud Montebourg, os ministros brasileiros membros da comitiva brasileira, e a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster.
Paris
A presidente Dilma Rousseff pediu o apoio de Paris para a candidatura de São Paulo para sediar a Exposição Universal de 2020, durante um discurso que fez durante visita à prefeitura de Paris. Dilma foi recebida pelo prefeito Bertrand Delanoë e os dois discursaram juntos diante de autoridades e imprensa.
“Será importante contar com o apoio de Paris nesta empreitada também. Estamos na cidade que mais abrigou exposições universais. Suas marcas estão espalhadas ao longo do Sena”, disse a presidente fazendo referência aos monumentos construídos para a Exposição Universal de 1989, como o Grand Palais e a Torre Eiffel.
A presidente também lembrou que o Rio de Janeiro enfrenta o desafio de acolher os Jogos Olímpicos de 2016 e que o Brasil quer se beneficiar da experiência e da contribuição de Paris para a organização da Copa do mundo de 2014.
Depois do encontro na prefeitura de Paris, Dilma fez uma reunião simbólica com o presidente do Senado, Jean Pierre Bel, cumprindo o protocolo. No final da tarde, a presidente partiu para a Rússia, onde começa uma visita oficial de três dias.
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