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Imprensa

Legalização da maconha em dois estados americanos ressalta hipocrisia da França sobre a droga

A descriminalização do uso da maconha em dois estados americanos é o tema da reportagem principal do jornal Libération desta quinta-feira. O consumo da droga passa a ser legal a partir de hoje no estado de Washington e dentro de algumas semanas no Colorado. O diário progressista aproveita a ocasião para criticar o atraso e a hipocrisia da França sobre o uso da droga.

Capa do jornal francês libération desta quinta-feira,(6)
Capa do jornal francês libération desta quinta-feira,(6) REUTERS/Anthony Bolante
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Yes, we cannabis, escreve em sua capa o Libération em alusão ao famoso slogan usado pelo democrata Barack Obama em sua primeira campanha eleitoral à presidência dos Estados Unidos. O jornal, aliás, lembra que o estado de Washington aprovou a legalização da droga em referendo, no mesmo dia em que Obama foi reeleito presidente do país.

O jornal enviou um repórter à cidade de Seattle e entrevistou vários jovens que consideram o dia de hoje histórico. Washington é o primeiro estado americano a legalizar o consumo de maconha. Os consumidores da droga falam no início de uma revolução em relação às liberdades individuais já que vão poder fumar a erva sem serem incomodados pela polícia.

Dentro de algumas semanas será a vez do estado do Colorado legalizar a maconha, informa o Libé. O governo federal ainda estuda a melhor maneira de reagir à decisão dos moradores de Washington e Colorado já que o uso da maconha é ilegal no restante dos Estados Unidos.

Em editorial, Libération faz um paralelo com a França e critica duramente a hipocrisia do país que prefere se esconder atrás de um dogma proibitivo. O jornal recomenda que a França olhe para o resto do mundo e siga exemplos para avançar em relação à descriminalização da droga.

O jornal La Croix dedica sua manchete aos jovens franceses que tentam cada vez mais estudar e obter diploma no exterior. A União Europeia tem a ambição de oferecer maior mobilidade para os estudantes do continente e criar um espaço aberto para o ensino superior. Mas a Bélgica e a Holanda já reclamam que são vítimas de um "shopping universitário", diante da concorrência com faculdades de outros países.

O conservador Le Figaro diz que a negociação do governo com a empresa Arcelor Mittal, que vai fechar parcialmente uma fábrica de aço no país mas promete manter os empregos de 600 pessoas, provocou uma crise na esquerda. Apesar das críticas de sindicatos e de uma parte da sua base aliada, o primeiro-ministro Jean Marc-Ayrault defendeu o resultado da negociação, afirma o jornal conservador.
 

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