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Grécia/Crise

Grécia ganha mais dois anos para ajustar economia

A troika de credores da Grécia -União Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional- concordou em prorrogar por mais dois anos o prazo para o país realizar os ajustes exigidos em troca de socorro financeiro. Mas a parcela de ajuda de 31,5 bilhões de euros, que está retida desde junho, ainda não foi liberada.

A presidente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde e o presidente do grupo de ministros das Finanças da zona do euro, Jean-Claude Juncker.
A presidente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde e o presidente do grupo de ministros das Finanças da zona do euro, Jean-Claude Juncker. http://www.consilium.europa.eu
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Os credores internacionais da Grécia avaliaram que, apesar dos esfoços do governo grego e da aprovação de um orçamento rígido para 2013, o país ainda não poderá receber a ajuda de 31,5 bilhões de euros até que uma "análise de sustentabilidade da dívida" seja concluída.

Em 2013, a dívida pública da Grécia representará 190% do PIB. O objetivo da Comissão Europeia, do FMI e do Banco Central Europeu é que essa relação caia para 120%. Os credores internacionais, porém, ainda não concordam com o prazo para a redução do patamar da dívida. Para o FMI, essa meta tem que ser alcançada em 2020, mas os europeus defendem o prazo de 2022.

O assunto voltará a ser discutido em uma nova reunião dos ministros das Finanças da Zona do Euro que acontecerá na próxima semana.  "Estamos muito perto de um acordo e farei tudo para que uma boa decisão seja tomada no dia 20 de novembro", disse o presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker.

O único consenso até o momento é o de que a Grécia precisará de mais dois anos para fazer todos os ajustes necessários para botar a economia nos trilhos. Mas os credores estão conscientes que, ao dar mais tempo à Grécia, o país poderá precisar de um financiamento extra de 32,6 bilhões de euros até 2015.

A curto prazo, Juncker, assegurou que a Grécia não terá problemas para honrar o pagamento de 5 bilhões de euros da dívida que vence nesta sexta-feira. Mas ele não quis revelar qual será o mecanismo adotado.

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