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Grécia/Crise

Grécia aprova orçamento de 2013 para receber ajuda internacional

Os ministros das Finanças da zona do euro se reúnem nesta segunda-feira em Bruxelas par analisar a situação da Grécia. O governo grego chega hoje à mesa de negociação em Bruxelas aliviado e reforçado pela aprovação ontem, no Parlamento, do novo orçamento do país para 2013 com economias de 9 bilhões de euros.

O premiê grego, Antonis Samaras, vota o orçamento durante sessão no Parlamento.
O premiê grego, Antonis Samaras, vota o orçamento durante sessão no Parlamento. REUTERS/Yorgos Karahalis
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O Parlamento grego aprovou na noite deste domingo o orçamento para 2013 após uma acalorada discussão entre os deputados e a pressão popular que se ouvia do lado de fora do plenário. Apesar da impopularidade das medidas, o governo grego estava num beco sem saída. A aprovação do orçamento era essencial para desbloquear uma parcela de ajuda internacional de 31,5 bilhões de euros que estava retida desde junho deste ano.

Alinhado com as exigências do Fundo Monetário Internacional e da União Europeia, o orçamento grego prevê uma economia de 9 bilhões de euros em 2013. Para atingir a cifra, o governo grego vai apertar ainda mais o cinto e promover novas reduções de salários do funcionalismo público e das aposentadorias. Um corte de 125 mil empregos públicos também deve ocorrer até 2016 além de um programa de privatizações. Atenas ainda deve chegar a novo acordo com o trio de credores do país para receber uma nova parcela de ajuda e assim evitar um calote no pagamento de suas dívidas.

O ministro das Finanças da Grécia, Yannis Sturnaras, afirmou que, após esse novo esforço, a Grécia vai poder cuidar "do crescimento e da recuperação". Pelas contas do governo, o déficit neste ano ficará em 6,6% do PIB contra 15,5% em 2009.

Mas, para a população, os números que mais interessam são os do emprego. O quinto ano consecutivo de recessão provocada pela crise e pela sucessão de medidas des austeridade leva o país a ter uma taxa de desemprego de 22,8%. Entre os jovens, o desemprego supera 50%.

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