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Síria/violência

Damasco quer diálogo nacional “sem interferência”

O mediador internacional Lakhdar Brahimi encontrou-se neste sábado, em Damasco, com o ministro sírio das Relações Exteriores, Walid Mouallem, para discutir alternativas para acabar com a violência na Síria. Para Mouallem, o diálogo “longe de qualquer intervenção estrangeira” é a única saída para a crise.

O chanceler sírio, Walid al-Mouallem, à direita, recebe o enviado internacional Lakhdar Brahimi, em Damasco, neste sábado.
O chanceler sírio, Walid al-Mouallem, à direita, recebe o enviado internacional Lakhdar Brahimi, em Damasco, neste sábado. REUTERS/Khaled al-Hariri
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Para o ministério, a reunião foi “construtiva e séria”, de acordo com um comunicado divulgado após a conversa. Brahimi e Mouallem discutiram meios de acabar com a violência, “a fim de preparar o clima para um diálogo global sírio, que para o governo é o único caminho de saída, longe de toda e qualquer intervenção estrangeira”.

Os dois representantes evocaram as interferências internacionais, que “entravam a missão” de Brahimi, ao continuar a abrigar, armar e treinar grupos terroristas armados”, acrescentou o comunicado. Para Damasco, “terroristas” são os opositores e rebeldes que atacam o regime de Bashar al-Assad desde março de 2011.

Brahimi deve se encontrar ainda com o presidente Assad em data ainda não divulgada. Ele propõe uma trégua para a festa muçulmana de Al-Adha, celebrada de 26 a 28 de outubro. É a segunda visita à Síria de Brahimi desde que aceitou o cargo de mediador em setembro.

Os conflitos na Síria já provocaram mais de 34 mil mortes em 19 meses, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
 

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