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Wikileaks

Equador pede salvo-conduto para Julian Assange

O ministro equatoriano das Relações Exteriores, Ricardo Patiño, afirmou na noite de quarta-feira que a única solução para o caso Julian Assange seria a concessão de um salvo-conduto por parte do governo britânico. Este dispositivo legal permitiria que o fundador do Wikileaks deixasse a Grã-Bretanha em direção ao Equador, onde receberia asilo. O chanceler garantiu que seu país está "absolutamente preparado" para abrigar indefinidamente o fundador do site Wikileaks na embaixada em Londres, onde ele está refugiado desde 19 de junho.

Fundador do Wikileaks discursa na embaixada equatoriana, no dia 19 de setembro
Fundador do Wikileaks discursa na embaixada equatoriana, no dia 19 de setembro Reuters
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Os diplomatas do Equador e da Grã-Bretanha se reúnem mais uma vez nesta quinta-feira, à margem da Assembleia Geral da ONU em Nova York. O salvo-conduto será um dos pontos principais do encontro. Patiño garantiu que se encontrará com o colega William Hague "no melhor espírito", esperançoso de chegar a uma solução. Mas, caso todas as vias diplomáticas se esgotem na negociação, o Equador promete levar o caso à Justiça Internacional.

Assange teme ser enviado para a Suécia, onde responderia por acusações de abuso sexual e, em seguida, poderia ser extraditado para os Estados Unidos. Nesta quarta-feira, Julian Assange foi declararado "inimigo de Estado" pelas forças armadas americanas, o que o coloca no mesmo patamar jurídico de organizações como a Al Qaeda ou os Talibãs.

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