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EUA/11 de setembro

Estados Unidos relembram 11° aniversário do 11 de setembro

A pouco meses das eleições presidenciais, os Estados Unidos relembram nesta terça-feira, dia 11 de setembro, o 11° aniversário de um dos piores atentados terroristas da História. Os dois aviões que destruíram as Torres Gêmeas em Nova York, simultâneos à colisão de uma aeronave no Pentágono e a queda de um quarto avião, próximo da cidade de Shanksville, no estado americano da Pensilvânia, resultaram em quase 3 mil mortos em 2001.

Turista faz foto da Ilha de Manhattan, que foi palco de um dos mais violentos atentados terrorista da História, em 11 de setembro de 2001.
Turista faz foto da Ilha de Manhattan, que foi palco de um dos mais violentos atentados terrorista da História, em 11 de setembro de 2001. REUTERS/Gary Hershorn
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O presidente americano, Barack Obama, e a primeira-dama, Michelle, homenagearão as vítimas do atentado com um minuto de silêncio na Casa Branca, seguido de uma visita ao Pentágono.

No último sábado, em seu pronunciamento semanal na rádio e internet, Obama sugeriu que os americanos pensem nas equipes de socorro e nos oficiais que trabalharam no salvamento e resgate das vítimas na fatídica data. "Esta é uma oportunidade para homenagear o valor dos socorristas que arriscaram suas vidas, naquele dia e em todos os dias desde então. E é uma oportunidade para agradecer a nossos homens e mulheres de uniforme que prestaram seus serviços e sacrifícios, algumas vezes longe de casa, para manter nosso país a salvo", declarou.

Nova York

Em Nova York, sob a coordenação do prefeito da metrópole, Michael Bloomberg, uma cerimônia será realizada no Memorial Nacional do 11 de Setembro, inaugurado no ano passado no local da tragédia. Familiares das vítimas vão ler, em ordem alfabética, os nomes das 2.753 pessoas mortas nas Torres Gêmeas do World Trade Center.

Bloomberg lançou uma tentativa em 2011 de reduzir o ritual do 11 de setembro, mas foi imediatamente criticado pelas famílias das vítimas. Uma outra tensão, entre os familiares e os turistas, também tem se tornado frequente no Ground Zero (Marco Zero, em português) - memorial aberto no ano passado para indicar o local exato onde se encontravam as duas torres destruídas pelos ataques.

O grande público parece ter “virado a página”, mas os familiares das vítimas do 11 de setembro consideram o lugar como “sagrado”. “As pessoas riem, tiram fotos sorrindo, se apóiam nas placas onde estão os nomes de meus amigos, com seus copos de café, como se eles estivessem na sala de jantar deles”, denuncia Marianne Pizzitola, que dirige um grupo de antigos bombeiros, em uma carta dirigida ao presidente do memorial, Joe Daniels.

A americana Laurent Lent estava do outro lado da rua do World Trade Center no dia do atentado em Manhattan e acredita que é necessário ter mais respeito à memória das vítimas. “Muitos morreram aqui e muitas delas nunca foram encontradas, então elas ainda estão aqui. É sagrado e eu não gostaria de ver pessoas jogando frisbee neste local”, reitera.

11 anos atrás

Na manhã de 11 de setembro de 2001, duas aeronaves colidiram contra as torres do World Trade Center, na ilha de Manhattan, em Nova York. Um terceiro avião atingiu o Pentágono, a sede do departamento de Defesa dos Estados Unidos, no estado americano da Virgínia. Uma quarta aeronave, que deveria atacar o Capitólio, a sede do poder Legislativo dos Estados Unidos, caiu em um campo próximo da cidade de Shanksville, no estado americano da Pensilvânia. De acordo com o governo do país, os passageiros teriam enfrentado os supostos sequestradores, causando a queda do aparelho.
 

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