Ouro para a França no judô e na natação é destaque na imprensa
As duas medalhas de ouro conquistadas em Londres pelos franceses Teddy Riner no judô e Florient Manaudou na natação ocupam com destaque as manchetes da imprensa neste sábado. Ilustradas com fotos dos atletas comemorando suas conquistas inéditas e exibindo orgulhosamente suas medalhas, as reportagens dos jornais não poupam elogios e adjetivos aos atletas dourados.
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Magistral, resumiu o esportivo L'Equipe em referência ao título de Riner e à conquista surpreendente de Manaudou na natação. Quatro anos após seu fracasso em Pequim, o impecável Riner realizou seu sonho ao se tornar campeão olímpico na categoria acima de 100 quilos, escreve o jornal.
Sobre o vencedor dos 50 metros nado livre, L'Equipe lembra que Florient faz parte de uma família de ouro, ao se referir à medalha conquistada por sua irmã, Laure, nas Olimpíadas de Atenas, em 2004. A foto do abraço dos dois irmãos ficou registrada pelos jornais.
Gigantes, afirmou em machete o Aujourd'hui en France ao se referir aos dois atletas que subiram ontem ao luar mais alto do pódio. Com a conquista do ouro ontem, em Londres, Riner entra para a história do judô,escreve o jornal. Já Florient, com sua consagração olímpica nos 50 metros, gravou seu nome entre os grandes da natação mundial.
Síria
A crise síria também foi destaque em vários jornais franceses. Em editorial, o Le Monde diz que a decisão de Kofi Annan de não prolongar sua missão de mediador da ONU e da Liga Árabe para o conflito sírio é um fracasso para todo mundo. Ao jogar a toalha, Annan põe ponto final a uma ilusão e revela que a diplomacia não vai predominar tão cedo na crise síria.
O jornal acusa Moscou e Pequim de terem derramado "lágrimas de crocodilo" ao lamentarem o anúncio de Annan. O editorial termina com o alerta de que o presidente russo Vladimir Putin não tem muito a ganhar com o agravamento da crise na Síria.
O enviado especial do Libération para cobrir o conflito escreve que o Exército Livre da Síria deve compor com os combatentes islamitas. Apesar de não muito numerosos, eles também lutam contra o regime de Bashar al-Assad, diz o Libé.
O conservador Le Figaro acompanha um técnico de informática francês que deixou seu emprego para combater na Síria com o objetivo de derrubar o presidente Al-Assad e reinstaurar o que o jornal chama de "islamização" da sociedade. Em entrevista ao jornal, Abou Hajjar diz que se infiltrou em um grupo salafista para lutar pela volta do "Islã puro" à Síria.
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