A Noruega celebra no domingo, um ano dos ataques na sede administrativa do governo norueguês e na ilha de Utøya onde 77 pessoas morreram em um atentado cometido pelo extremista de direita Behring Anders Breivik. O dia será marcado com eventos em todo o país. Será um dia para lembrar os jovens que foram mortos e as pessoas que continuam a viver com feridas físicas e emocionais e a dor do luto.
Segundo Eliane Silva, correspondente da Rádio França Internacional em Oslo, a sociedade norueguesa já voltou a sua normalidade e em geral há um sentimento de que a Noruega saiu fortalecida depois do massacre, já que o país escolheu se espelhar na democracia em vez do ódio.
A resposta do povo norueguês ao massacre, foi de uma forte coesão social. Imagens de passeatas com milhares de pessoas levando flores deram a volta ao mundo. Serviram também para marcar diferenças ideológicas entre a Noruega e os Estados Unidos, onde o presidente Bush após o 11 Setembro de 2001 optou pelo radicalismo e pela diminuição das liberdades individuais de seus compatriotas.
Os noruegueses esperam que o relatório da Comissão sobre o 22 de Julho, que será divulgado no dia 13 de agosto, explique todos os fatos sobre a atuação dos envolvidos no massacre principalmente sobre a atuação da polícia diante dos atentados.
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