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Impostos/EUA

Obama pede que Congresso aprove corte de impostos

Barack Obama pediu neste sábado ao Congresso americano, em seu discurso semanal pelo rádio e internet, que aprove uma extensão da redução dos impostos apenas para a classe média, deixando de fora os mais ricos.

Presidente americano Barack Obama neste sábado (14) na Casa Branca. Ele pediu ao Congresso que aprove extensão de corte de impostos.
Presidente americano Barack Obama neste sábado (14) na Casa Branca. Ele pediu ao Congresso que aprove extensão de corte de impostos. Reuters
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O presidente disse que em meu plano, 98% das famílias americanas não terão aumentos nos impostos. Mas os que têm renda superior a 250 mil dólares por ano terão que pagar mais, precisou Obama.

Em primeiro de janeiro de 2013, chega ao fim uma redução de impostos adotada durante o mandato do ex-presidente republicano George W. Bush e estendida por Obama. Os dois partidos ainda não chegaram a um acordo sobre como prolongá-la.

Enquanto Obama e os democratas querem aumentar os impostos dos ricos, os republicanos dizem que esta medida vai interferir na frágil recuperação econômica do país.

O presidente recusou a ideia dos republicanos de que um maior número de ricos ajudaria a criar emprego para a classe média. “Já tentamos esta via a maior parte da década passada, mas não funcionou”, disse Obama.

O presidente disse que os Estados Unidos necessita de políticas para crescer e fortalecer a classe média, que ajudem a criar emprego e façam a educação e a formação mais acessíveis. De acordo com a oposição, o plano de Obama causará um aumento de impostos para cerca de um milhão de pequenos negócios.

Eleições

A equipe de campanha de Obama voltou a atacar neste sábado, o provável candidato republicano às eleições presidenciais americanas, Mitt Romney, em um anúncio publicitário.

Emitido 12 horas depois que Romney exigisse desculpas de Obama pelo que qualificou de ataques “falsos, enganosos e desonestos”, o novo vídeo acusa os republicanos de serem “o problema e não a solução”.

O anúncio, divulgado na manhã de sábado pelo Youtube, reitera as acusações feitas anteriormente contra a empresa de fundo de inversões Bain Capital, criada por Romney em 1984, e com a qual fez fortuna. Mas desta vez, os ataques vão diretamente ao candidato e suas finanças pessoais. As denúncias afirmam que as atividades da empresa foram transferidas para México e Índia e que Romney teria milhões em paraísos fiscais.
 

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