O setor da saúde português é mais uma das vítimas da crise financeira que toma conta da zona do euro. Diante das exigências feitas pelo Fundo Monetário Internacional e pela União Europeia para continuar ajudando o país, Lisboa efetuou vários cortes no setor, provocando a fúria da categoria. Os médicos portugueses, que há 25 anos não faziam greve, decidiram parar de trabalhar durante dois dias para protestar contra as medidas. Durante as 48 horas do movimento, apenas os serviços de emergência estão funcionando e, se for seguida por toda a categoria, a paralisação deve provocar o cancelamento de 400 mil consultas médicas e de 4500 cirurgias. Sérgio Esperança, presidente da Federação Nacional dos Médicos de Portugal, comenta a situação.