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Reportagem

Fiscalização de garimpeiros ilegais na Guiana depende de acordo entre países

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A morte de dois militares franceses na Guiana Francesa durante uma operação de luta contra o garimpo clandestino, na quarta-feira, causou comoção nacional, e mais uma vez o problema dos mineradores brasileiros ilegais voltou à tona. O incidente ocorreu enquanto a polícia francesa fiscalizava de helicópeto a região de Dorlin, no oeste da Guiana, quando foi recebida a tiros pelos clandestinos.

Foto de 2004 mostra garimpo ilegal na região de Dorlin, onde ocorreram as mortes de dois militares nesta quarta-feira.
Foto de 2004 mostra garimpo ilegal na região de Dorlin, onde ocorreram as mortes de dois militares nesta quarta-feira. AFP PHOTO/ GENDARMERIE NATIONALE
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O governo brasileiro vem sendo cobrado pelas autoridades francesas para aumentar a fiscalização de imigrantes ilegais, que realizam há décadas a busca de ouro nas florestas amazônicas. Somente em abril, 100 mineradores brasileiros foram presos no país vizinho.

Nesta sexta, o ministro dos Territórios Ultramarinos, Victorin Lurel, foi à Guiana e declarou que os responsáveis pelo crime "serão perseguidos e entregues à Justiça".

O cônsul-adjunto do Brasil em Caiena, Arnaldo Salabert, ressaltou que os autores do crime ainda não foram identificados, mas no país paira a suspeita sobre os brasileiros. Salabert explica as dificuldade em fiscalizar as fronteiras e lembra que um acordo de cooperação entre os dois países já foi ratificado por Paris, mas aguarda votação no Congresso em Brasília.

 

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