Cerca de 70 países participam de uma conferência internacional antidrogas em Lima, capital peruana, nesta segunda e terça. Na pauta de discussões, a busca de estratégias comuns e intercâmbio de experiências. Jorge Valência, assessor do órgão peruano de combate às drogas, fala sobre um dos principais temas: o problema da produção de drogas e as fronteiras.
A questao da descriminalização das drogas não esta na pauta oficial do encontro, uma vez que o governo peruano é contra iniciativas como a do Uruguai, que provocou alvoroco na semana passada. O presidente uruguaio, José Mujica, disse que vai propor um projeto de lei para permitir a venda e consumo de maconha a fim de combater o narcotráfico, a criminalidade e o consumo de pasta de cocaína, uma droga mais forte e viciante e ligada ao aumento da delinquência juvenil. O Estado assumiria o controle sobre a produção e distribuição de cannabis. Para o jurista Cristiano Maronna, mestre e doutor em direito pela USP e diretor do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais, essa proposta poderia ser aplicada no Brasil.
A Conferência Internacional Antidrogas acontece em Lima, Peru, nos dias 25 e 26 de junho.
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