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Cerimônia de posse será sóbria para marcar diferença de estilo entre Hollande e Sarkozy

A preparação da posse do novo presidente francês, a disputa pela indicação do primeiro-ministro e até um perfil da primeira dama Valérie Trierweiler estampam as manchetes da imprensa francesa desta segunda-feira. Na véspera de assumir o cargo, o jornal Le Figaro afirma que chegou a "hora da verdade" para o socialista François Hollande.

A primeira-dama Valérie Trierweiler, que continuará a trabalhar como jornalista e não se casará oficialmente com Hollande
A primeira-dama Valérie Trierweiler, que continuará a trabalhar como jornalista e não se casará oficialmente com Hollande REUTERS
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O jornal conservador dedicou uma página inteira para falar dos bastidores da cerimônia que deverá ser "sóbria", por exigência de Hollande. O novo presidente dá palpite em todos os detalhes do evento, apurou Le Figaro. E usou como exemplo a escolha do cardápio do almoço que será oferecido após a posse. Para marcar sua diferença de estilo com Nicolas Sarkozy, os quatro filhos de Hollande e os três de sua companheira Valérie Trierweiler não vão comparecer ao Palácio do Eliseu.

Os fotógrados ansiosos por imagens glamourosas vão se decepcionar, avisa o jornal. Le Figaro informa ainda que a briga pelo posto de primeiro-ministro virou uma luta de golpes baixos no partido socialista e o mistério só deve ser anunciado mesmo amanhã. Em editorial, Le Figaro acredita que, por causa da crise da zona do euro, Hollande será obrigado a entrar de imediato no papel de presidente e descobrirá brutalmente a rigidez da chanceler alemã Angela Merkel quanto ao combate ao rombo nas contas públicas dos vizinhos europeus.

O Libération dedica uma página à nova primeira-dama francesa, Valérie Trierweiler. Em entrevista, ela diz que vai continuar trabalhando como jornalista e reafirma que não pretende se casar oficialmente com François Hollande. Segundo o Libé, a nova primeira-dama não pretende se inspirar em nenhuma de suas antecessoras na função e vai defender sua união livre com François Hollande.

O Libération também ouviu com exclusividade Jean Luc-Melenchon, candidato de extrema-esquerda derrotado nas eleições presidenciais. O líder da Frente de Esquerda explicou porque decidiu se candidatar nas próximas eleições legislativas na mesma região de Marine Le Pen, candidata da extrema-direita. "Diante da Frente Nacional, eu tenho que fazer barricadas", disse Mélenchon.

É com o tema de solidariedade e de divisão da riqueza que a Frente de Esquerda pretende barrar o crescimento da extrema-direita francesa, destaca o diário comunista L'Humanité, em referência à decisão de Mélenchon de enfrentar Marine Le Pen ns urnas no mês que vem.
 

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