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Síria/Atentado

Explosões em Damasco deixam ao menos 55 mortos e 370 feridos

Um duplo atentado suicida na manhã desta quinta-feira em Damasco provocou a morte de 55 pessoas e deixou 372 feridos, a maioria civis, segundo balanço oficial do Ministério do Interior. O governo acusa a oposição pelas explosões que, por sua vez, responsabiliza o regime do presidente Bashar al-Assad. Esse foi o episódio mais violento na capital síria desde o início da revolta popular em março de 2011.

Moradores e agente de segurança sírios verificam o local do atentado ocorrido nesta quinta-feira, em Damasco.
Moradores e agente de segurança sírios verificam o local do atentado ocorrido nesta quinta-feira, em Damasco. EUTERS/Khaled al-Hariri
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As primeiras imagens divulgadas mostravam corpos carbonizados dentro de veículos ainda pegando fogo. De acordo o canal, que cita o ministério sírio da Saúde, os bombeiros retiraram “oito sacos com restos de corpos humanos” do local. Segundo moradores, a polícia cercou todo o bairro onde se encontra a sede dos serviços de informações militares. As explosões fizeram tremer as janelas dos prédios e dois grandes focos de fumaça podiam ser vistos no céu de Damasco.

As explosões foram registradas em uma pista rápida na região de Qazzaz, zona sul de Damasco, no momento em que muitas pessoas iam para o trabalho. O Observatório Sírio dos Direitos Humanos disse os ataques foram “os mais violentos na Síria desde o início da revolta”, em março de 2011.

A TV estatal se referiu às explosões como atos terroristas. Já a oposição síria disse que os ataques foram fabricados pelo próprio governo. O chefe dos observadores da ONU na Síria, o norueguês Robert Mood, esteve no local das explosões. O último atentado realizado em Damasco tinha sido no dia 27 de abril, quando onze pessoas morreram em um ataque suicida diante de uma mesquita.

O regime de Bashar al-Assad enfrenta uma revolta popular há mais de 14 meses. Segundo as Nações Unidas, cerca de 12 mil pessoas já foram mortas nos confrontos entre a oposição e as forças de ordem desde março de 2011. 

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