Economista diz que exigências da FIFA para a Copa são incoerentes
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A visita ao Brasil do presidente da FIFA, Joseph Blatter, nessa sexta-feira é mais um episódio na novela sobre os preparativos para a Copa do Mundo de futebol de 2014. Uma novela que ganhou uma pitada de emoção há duas semanas, com as declarações do secretário-geral da Federação, Jérôme Valcke, que criticou os atrasos das obras de construção dos estádios para o mundial. Mas bem além das tensões diplomáticas entre o Brasil e a FIFA, o episódio traz à tona a questão da soberania das nações que sediam grandes eventos esportivos face às exigências da Federação Internacional. Para o economista francês Bastien Drut, autor do livro Economia do Futebol Profissional, essas exigências nem sempre correspondem à realidade dos países que sediam os jogos e podem até provocar desperdício de dinheiro.