Dez anos depois de ter sido criado pelo Tratado de Roma, o Tribunal Penal Internacional, sediado em Haia, entregou nessa quarta-feira seu primeiro veredicto, ao condenar o congolês Thomas Lubanga Dyilo. Mas para o jurista Francisco Rezek, ex-juiz da Corte de Haia e ex-ministro brasileiro das Relações Exteriores, apenas os países considerados periféricos são visados pela instituição, e o fato de um africano ocupar o banco dos réus neste primeiro veredicto é sintomático dos limites do TPI.