O dobro, a repetição, a variação, a reprise, a oposição. A exposição “Matisse, Pares e Séries”, no Centro Pompidou, de Paris, destaca essa característica do trabalho de Henri Matisse (1869-1954), a de retrabalhar as mesmas composições. Lado a lado, duas visões de um mesmo ponto de partida.
Cécile Debray, curadora da mostra, explica que “Matisse impõe desde o inicio uma distinção entre a idéia original, ou seja, a fonte de inspiração que é jogada sobre a tela, com frescor e poesia, da segunda versão; daí a necessidade de duplicar a obra com duas telas diferentes, para lidar com esses dois elementos de tensão”.
As telas vêm de empréstimos e de vários museus e são colocadas em pares, em ordem cronológica. Nascido em 1869, ele foi um dos mais importantes representantes da arte moderna francesa, com seu domínio da linguagem expressiva da cor e do desenho. Matisse morreu em 1954.
“Matisse, Pares e Séries” fica em cartaz até 18 de junho de 2012, no Centro Georges Pompidou, de Paris, também conhecido como Beaubourg. Depois segue para o Statens Museum for Kunst, de Copenhague (Dinamarca), e o MoMA, de Nova York.
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