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Imprensa francesa

Les Echos destaca "três vitórias do Rafale" nas negociações com indianos

As consequências da provável venda de 126 caças Rafale franceses para a Índia e a campanha presidencial na França são destaques na imprensa do país nesta quinta-feira. O jornal conservador Le Figaro encomendou um estudo sobre as propostas fiscais do candidato socialista, François Hollande, enquanto o diário econômico Les Echos analisa que a venda dos Rafale vai pôr um fim à estigmatização do avião de guerra francês, que jamais foi exportado.

O caça francês Rafale.
O caça francês Rafale. Flickr/Jerry Gunner
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Em artigo, o jornalista especializado nas questões de Defesa do Les Echos diz que, embora o contrato com a Índia ainda não tenha sido assinado, a provável venda "vai acabar com essa etiqueta de avião que ninguém quer, que estava grudada nos Rafale". O texto destaca que ainda resta uma longa etapa de negociações finais e lembra o caso do Brasil. "O ex-presidente Lula havia prometido uma encomenda ao seu amigo Nicolas Sarkozy... que espera até hoje", afirma o artigo. Este também foi o caso dos Emirados Arabes Unidos, em negociações com os franceses há três anos sem que nenhum contrato tenha sido assinado.

Ainda assim, apenas o fato de a empresa francesa Dassault ter chegado a esta fase final de conversas com os indianos já representa três vitórias, na visão do Les Echos. Além do fim da estigmatização da aeronave, na comparação com concorrentes consagrados, como os americanos, ficou provado que "o Rafale é um dos melhores aviões de combate do mundo". E em terceiro lugar, o preço vantajoso dos caças foi um fator decisivo para os indianos, o que pode atrair futuros clientes.

Já o Figaro dá amplo destaque a uma pesquisa encomendada para interpretar o programa fiscal de governo do candidato socialista à presidência da França, François Hollande. Baseado nas conclusões dos especialistas em arrecadação, o editorial de hoje do jornal ironiza o fato de que, na visão do socialista, "os ricos, as grandes empresas e os bancos, e somente eles, são os responsáveis pela crise econômica". Mas a realidade, adverte o jornal, "é totalmente diferente".

 

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